ÚLTIMAS NO NEGÓCIOS.PT

EUA já têm lei para se sentar à mesa com farmacêuticas a negociar preços
13/08/2022 10:00

Administração Biden prepara-se para ganhar poder na negociação dos preços dos medicamentos nos EUA. Esta sexta-feira a Casa dos Representantes aprovou uma norma que permite ao governo federal negociar preços de alguns dos medicamentos mais caros comprados pelo Medicare, o sistema de saúde destinado aos reformados.

 

O pacote, que recebeu 220 votos favoráveis e 207 contra, introduz um limite de 2.000 dólares nos custos anuais — despesas suportadas pelos pacientes — para os 64 milhões de beneficiários do Medicare, que são principalmente reformados com 65 anos ou mais. O projeto também penaliza os fabricantes de medicamentos que elevam os preços acima da taxa de inflação.

A proposta é vista como uma vitória da líder da Casa dos Representantes, Nancy Pelosi (na foto), que defendia medidas neste sentido desde 2007. No entanto, a legislação é mais "tímida" do que a proposta advogada por Pelosi em 2019, que estimava uma poupança para o governo de 460 mil milhões de dólares em 10 anos. As estimativas do pacote agora aprovado apontam para uma redução de gastos na ordem dos 100 mil milhões numa década.

 

A lei, conhecida como Lei de Redução da Inflação deve ter como primeiros alvos os medicamentos desenvolvidos por Eli Lilly, AbbVie, AstraZeneca e outros grupos da Big Pharma os quais poderão começar a ser negociados em 2026, de acordo com analistas ouvidos pelo Financial Times.

 

O grupo de lobby da indústria, apelidado de PhRMA, reagiu esta semana ao emitir um apelo para que o Congresso travasse este projeto de ler a seu ver "perigoso".

 

Entre as vozes mais críticas deste projeto destaca-se o CEO da Moderna, Stéphane Bancel, para quem processo não envolve uma negociação genuína, já que antecipa que as empresas serão atingidas por um imposto se não concordarem com o preço do governo, disse ele.

 

"É uma ladeira escorregadia muito perigosa para controlar os preços. Vimos o que foi feito na Europa. A França tinha uma incrível indústria farmacêutica há 30 a 40 anos, e foi destruída pelo controlo de preços", acrescentou.

 

"É preciso muito capital para inovar", acrescentou.

Bison Bank espera que o Estado aceite renunciar ao direito de entrada no seu capital
16/04/2024 14:16

FMI vê economia mundial a crescer 3,2% este ano devido a maior dinamismo dos EUA
16/04/2024 14:00

Líderes da UE preparam-se para avançar com pacto para a união do mercado de capitais
16/04/2024 13:18

Despesa com inovação nas empresas atingiu os 3,9 mil milhões de euros entre 2020 e 2022
16/04/2024 12:54

Nova adjunta do ministro das Finanças acusada de fraude já não vai assumir funções
16/04/2024 12:33

Grupo Mercan investe 13 milhões na compra de hotel em Albufeira
16/04/2024 11:50

Carga fiscal recuou para 35,8% do PIB no ano passado
16/04/2024 11:12

Comércio entre os países da Zona Euro seguia a cair 6,2% até fevereiro
16/04/2024 11:00

Art and Soul compra Hotel da Bolsa no Porto
16/04/2024 10:53

Bison Bank cumpre primeiro ano sem prejuízo desde a aquisição em 2018. Braço cripto com perdas
16/04/2024 10:43

Projeto-piloto vai ajudar 40 PME na transição sustentável
16/04/2024 09:52

Ministro das Finanças contrata adjunta acusada de fraude
16/04/2024 09:46

Boeing defende segurança e durabilidade do Dreamliner 787 após denúncia
16/04/2024 09:30

Fábrica da Altri na Galiza contestada em Espanha
16/04/2024 09:28

Portugueses entre os que menos solicitam o "direito ao esquecimento" na Internet
16/04/2024 09:04

Tensões no Médio Oriente contagiam Lisboa. PSI abre a ceder 0,22%
16/04/2024 08:15

Economia da China cresce 5,3% no primeiro trimestre de 2024
16/04/2024 08:01

5 coisas que precisa de saber para começar o dia
16/04/2024 07:30

Comboios de alta velocidade da CP, excedente mais pequeno e mercados imunes ao Irão
16/04/2024 07:01

EUA sancionam entidades que ajudam defesa da Bielorrússia a escapar a sanções
16/04/2024 00:05

Ajuda

Pesquisa de títulos

Fale Connosco