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Mota-Engil na alta velocidade, empate técnico nas europeias e o apetite pela dívida
22/05/2024 07:01

Bom dia,

O presidente executivo da Mota-Engil reconhece que o preço é um "desafio", mas garante que o consórcio que lidera para a alta velocidade "vai entregar uma proposta ao primeiro concurso", para o troço Porto-Oiã (Aveiro). Isto mesmo apesar de considerar também que o "projeto é complexo". O concurso para a primeira parceria público-privada (PPP) do projeto da alta velocidade Lisboa-Porto foi lançado em janeiro com um preço-base de 1,66 mil milhões de euros, a que se podem somar 480 milhões de fundos europeus, no âmbito da candidatura ao Mecanismo Interligar a Europa. Nestas declarações ao Negócios diz, sobre a escolha da localização do novo aeroporto de Lisboa, que "haver uma decisão é melhor do que não haver decisão nenhuma, agora esperamos é que verdadeiramente a decisão se materialize", Carlos Mota dos Santos. O responsável sublinha que agora haverá uma negociação com a concessionária, da qual diz esperar "que seja encontrada uma solução".

As europeias são dentro de duas semanas e meia e PS e AD surgem empatados nas sondagens. As duas principais forças políticas perderam intenções de voto nas eleições ao Parlamento europeu face a abril. O PS regista uma queda mais pronunciada, ficando agora, no barómetro da Intercampus de maio, apenas um ponto percentual acima da Aliança Democrática (AD), numa situação de empate técnico. Todos os restantes partidos reforçam intenções de voto com destaque para a Iniciativa Liberal, que mais do que triplica o resultado comparando com o anterior inquérito de opinião.

A Galp deverá abrir a participação no seu novo projeto petrolífero em África a novos parceiros em meados de junho. Na corrida pela área de Mopane, na Namíbia, estão já a americana Exxon Mobil, a britânica Shell, a francesa TotalEnergies e a norueguesa Equinor, de acordo com a Bloomberg. Falta menos de um mês para que a empresa anuncie a venda a novos parceiros de metade da sua participação de 80% no projeto, que promete reservas avaliadas acima de 18 mil milhões de euros, "ou, potencialmente, mais".

É uma autêntica corrida à dívida. Milhares de milhões de euros estão a ser pedidos a grandes investidores por emitentes portugueses – tanto empresas como o próprio Estado. A EDP já fez uma emissão de obrigações esta terça-feira, enquanto Montepio, Fidelidade e a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública – IGCP – estão a preparar-se para avançar, numa altura de forte apetite por ativos de taxa fixa. "As empresas podem estar a aproveitar o momento do mercado antes do verão, que é uma altura de menor liquidez. Há muito apetite no mercado", diz ao Negócios João Queiroz, "head of trading" do Banco Carregosa, apontando para uma conjugação de dois fatores para a enchente de emissões: por um lado, uma gestão de tesouraria normal e, por outro, o mercado estar já a descontar o primeiro corte de juros pelo Banco Central Europeu (BCE).

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, vai visitar Angola no próximo mês de julho a convite do chefe de Estado angolano, João Lourenço, soube o Negócios junto de fonte diplomática. A deslocação do chefe de Governo deverá iniciar-se a 23 de julho, coincidindo com a realização da Feira Internacional de Luanda (FILDA), que irá decorrer entre esse dia e 28 de julho. A FILDA é um dos palcos tradicionais das empresas portuguesas e, por isso, é também garantido que pelo menos o ministro da Economia, Pedro Reis, irá acompanhar Luís Montenegro nesta viagem oficial. Mas não será, certamente, o único. Os detalhes da visita oficial do primeiro-ministro vão ser preparados pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, que para esse efeito se irá deslocar a Luanda no mês de junho.

Boas leituras.

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