Lay-off volta a disparar e abrange quase 13 mil trabalhadores
20/08/2024 16:21
Quase 13 mil trabalhadores foram em julho abrangidos por lay-off clássico do Código do Trabalho, mais do triplo do que em período homólogo (+222%). Este mecanismo permite reduzir horários ou suspender contratos de trabalho, aplicando cortes salariais com financiamento da Segurança Social.
Em relação ao mês anterior a subida do número de abrangidos foi de 79,6%, revela a síntese de informação estatística da Segurança Social, publicada esta terça-feira, 20 de agosto.
A Autoeuropa decidiu aplicar o regime de lay-off a 3.742 trabalhadores durante oito dias em junho e treze dias em julho, segundo explicou em julho a agência Lusa, a propósito de uma série de audições realizadas no Parlamento a pedido do PCP.
Os dados oficiais da Segurança Social mostram que em julho havia 398 entidades empregadoras a recorrer ao regime de redução de horário ou suspensão temporária no âmbito do mecanismo previsto no Código do Trabalho.
Embora o número de entidades empregadoras suba 34% em termos homólogos, o número recua 4,8% face ao mês de junho, apesar do expressivo aumento de trabalhadores envolvidos.
Face a julho do ano passado a subida corresponde a mais 8,9 mil trabalhadores envolvidos (para um total de 12.927). Este número é o segundo mais alto da série iniciada em 2006 (que não tem em conta o lay-off simplificado da pandemia) com exceção do mês de novembro do ano passado, quando chegou a mais de 15 mil pessoas.
Questionado, no início do ano, sobre dados que permitam perceber o que motivou a subida, o Ministério do Trabalho (MTSSS) revelou em janeiro que foi na indústria transformadora que se registou o maior número de processos (76%).
O regime de lay-off permite a suspensão temporária dos contratos de trabalho ou a redução do horário devido a motivos de mercado, estruturais ou tecnológicos ou catástrofe.
Entre os quase 13 mil abrangidos, um pouco mais de metade (53%) estava numa situação de redução de horário. Os restantes com suspensão de contrato.
Contudo, foi a suspensão de contrato que mais subiu em termos de trabalhadores abrangidos: 103% em cadeia e 365% em termos homólogos.
Durante o período de suspensão de contrato, que pode durar em regra até seis meses (doze em caso de catástrofe) os trabalhadores recebem uma compensação igual a dois terços do salário, com o limite mínimo de um salário mínimo e máximo de três. Quando existe redução de horário a compensação é calculada proporcionalmente.
A Segurança Social comparticipa a entidade empregadora em 70% do valor.
Era escanzelada e tinha uma boina
23/03/2025 10:00
Madeirenses vão às urnas. Há 14 listas no boletim eleitoral
23/03/2025 09:43
Conquista do elétrico para a Autoeuropa traz "investimento de 1.500 milhões de euros"
22/03/2025 21:00
Opel Mokka. Mais moderno e digital
22/03/2025 18:00
Dez questões para "filtrar" se um "finfluencer" é de confiança
22/03/2025 18:00
Opel Grandland. Nova variante recarregável
22/03/2025 16:00
"Negócio" da venda da Azores Airlines será nefasto para trabalhadores, diz SITAVA
22/03/2025 15:41
Legislativas: PS apresenta queixa na CNE sobre publicidade institucional do Governo
22/03/2025 15:36
O que muda nos "cheques" para a mobilidade elétrica?
22/03/2025 15:00
Fisco já calculou e disponibilizou online deduções ao IRS de custos com serviço doméstico
22/03/2025 13:34
Santa Joana com assinatura
22/03/2025 13:00
Presidente alemão promulga alteração constitucional para permitir rearmamento
22/03/2025 12:17
Presidenciais: Gouveia e Melo remete decisão sobre candidatura para depois das legislativas
22/03/2025 12:15
Fujifilm Portugal cresceu 12% em 2024 e está a investir na expansão
22/03/2025 10:27
Aeroporto de Heathrow totalmente operacional após um dia de caos
22/03/2025 10:18
EDP vende participação em duas centrais hidroelétricas no Brasil por 190 milhões
21/03/2025 23:05
Comandante Nacional da Proteção Civil demite-se
21/03/2025 22:00
Carlos Tavares confirmado na privatização da Azores Airlines. Negociações oficiais arrancam
21/03/2025 20:30
Wall Street fecha com ganhos moderados. Investidores mantêm cautela
21/03/2025 20:20
Com "muitas dúvidas", Marcelo promulga reforma dos serviços do Ministério das Finanças
21/03/2025 20:00