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Eleições nos EUA, IVA para construir em áreas de reabilitação e os cofres vazios de Angola
05/11/2024 07:01

Bom dia,

Chegou um dos dias mais aguardados do ano ao nível da política internacional: as presidenciais norte-americanas. E o Negócios dedica um conjunto de trabalhos ao tema, a começar por como é que funcionam as eleições presidenciais nos EUA ou pelas propostas de Kamala Harris e Donald Trump para a economia.

Nos mercados financeiros, as projeções já dão subida do dólar e dos juros da dívida. Nas bolsas norte-americanas, historicamente, quem está na presidência não muda tendências. Sem recessão, tem havido bons retornos com democratas e republicanos. Entre as empresas portuguesas nos EUA, há quem não se assuste com as eleições.

Além dos EUA, há outros temas na edição de hoje, incluindo os municípios que pedem IVA a 6% para construção em áreas de reabilitação. Num parecer à proposta de Orçamento para 2025, a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) pede ao Governo que vá mais longe na redução do IVA na construção para habitação. Solicita urgência na avaliação das barragens para efeitos de IMI e defende o fim do corte de 5% nos salários dos políticos.

Mais cotadas, mais investidores de retalho e menos regulação. O setor financeiro português tem pedidos dirigidos a Maria Luís Albuquerque, o nome nacional que vai ficar com a pasta que tutela esta área da política comum na Comissão Europeia. Na véspera da audição da comissária indigitada no Parlamento Europeu, representantes e associações dos vários quadrantes dos mercados e da banca pedem maior simplificação das normas, da fiscalidade e a capacidade de atrair capital junto dos aforradores.

O Governo quer iniciar obras na Portela a 25 de novembro. O Negócios sabe que a ANA - Aeroportos de Portugal já selecionou os consórcios construtores que vão nos próximos dias ser chamados a apresentar as suas melhores ofertas finais, sendo que este processo de seleção envolverá um novo duelo ibérico, entre agrupamentos de empresas portuguesas e espanholas.

Terça-feira é ainda dia de Radar África e esta semana olhamos para como os cofres vazios forçam Angola a usar fundo de abandono. Para fazer face a despesas correntes, o Governo angolano tem recorrido ao fundo de abandono, constituído a partir do dinheiro depositado pelas concessionárias para ser usado no desmantelamento dos campos petrolíferos em fim de vida.

Boas leituras (em papel, no site ou por via do Whatsapp do Negócios). De segunda a sexta-feira, pode ainda acompanhar o programa televisivo do Negócios no NOW, disponível na posição 9.