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Novo Banco na bolsa de Lisboa, os sauditas no Banco de Fomento, a paz na Ucrânia e o seu Weekend
14/02/2025 07:01

Bom dia.

Neste último dia da semana falamos-lhe do início formal do processo da operação que deverá levar o Novo Banco até à bolsa. Escolhidos os assessores financeiros, o banco liderado por Mark Bourke está a avançar com a elaboração do prospeto para a venda de ações que deverão cotar na bolsa de Lisboa.

Ainda faltam vários meses até à hipotética entrada no mercado de capitais nacional, sendo que a acontecer a praça portuguesa poderá não só passar a contar com mais um representante do setor financeiro, além do BCP, como ver reforçada a capitalização das suas cotadas. A avaliação da instituição poderá colocar o Novo Banco como a sexta empresa mais valiosa em Lisboa.

Enquanto o Novo Banco ruma à bolsa, a Silopor prepara-se para rumar a uma nova sociedade a constituir pela Administração do Porto de Lisboa (APL) a quem caberá depois promover, no prazo de um ano e meio, o lançamento de um concurso público internacional. Está à vista uma solução para a empresa pública de silos portuários responsável por descarregar e armazenar metade dos cereais em Portugal.

Ainda no mundo das empresas, contamos-lhe que a CIP tem um novo líder no Conselho Estratégico para a Economia Digital. É Alexandre Fonseca, ex-CEO da Altice Portugal, que assumiu o cargo num "think tank" recheado de conselheiros de peso para trabalhar num "conjunto de medidas pragmáticas" que serão, depois, apresentadas ao Governo a tempo do próximo Orçamento do Estado.

Contamos-lhe ainda que a taxa de execução de fundos europeus do atual quadro comunitário de apoio, o Portugal 2030, chegou aos 5,8% no final de janeiro, o que significa que, para evitar uma perda de fundos, Portugal vai ter de executar quase dois milhões de euros este ano.

E o Banco Português de Fomento vai ter uma ajuda das arábias. Os sauditas estão apostados em encontrar projetos de investimento em Portugal e mostraram-se disponíveis a apoiar a entidade liderada por Gonçalo Regalado, em modelo de cofinanciamento, a projetos de investidores dos Emirados Árabes Unidos em Portugal ou de portugueses naquela região do globo.

Voltando a olhar para a Europa, trazemos-lhe uma análise ao caminho que está a ser trilhado rumo à paz na Ucrânia. Donald Trump, presidente dos EUA, está a negociar com Vladimir Putin, presidente da Rússia, mas a União Europeia defende que cabe à Ucrânia definir os termos de um acordo. Nas negociações Trump-Putin, o Donbass assume um papel-chave. Porquê? É uma das regiões mais ricas da Ucrânia.

Para terminar, e porque é sexta-feira, é dia do seu Weekend. Esta semana trazemos-lhe um trabalho sobre a saúde, ou falta dela, dos portugueses. Estaremos a andar para trás nas conquistas da saúde? Não, garantem os especialistas. Mas há que estar atento e, depois das conquistas conseguidas no século XX, apontar baterias a um dos principais desafios do século XXI: a esperança de vida saudável.

A ideia central é que é preciso dar mais vida aos anos, procurando um envelhecimento mais saudável da população. Falando no tema, vale a pena ler a entrevista a Maria João Guardado Moreira, especialista em envelhecimento social e demográfico, que defende uma educação para o envelhecimento como forma de combater o idadismo e ajudar as pessoas a prepararem a reforma.

"Quando perguntamos às pessoas onde é que querem envelhecer, 90% respondem: ‘em casa’. O que nos coloca outra questão. Envelhecer em casa, como?", salienta a coordenadora do mestrado em Gerontologia Social do Instituto Politécnico de Castelo Branco.

Boas leituras (em papel, no site ou por via do Whatsapp do Negócios). De segunda a sexta-feira, pode ainda acompanhar o programa televisivo do Negócios no NOW, disponível na posição 9.

E tenha um excelente fim de semana.