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Bernstein alimenta pessimismo em torno da EDP e corta "target"
21/03/2025 13:00

É mais uma casa de investimento a reduzir as perspetivas de crescimento da EDP. Os maus resultados anuais da empresa, em particular os prejuízos da sua subsidiária de energia verde em 2024, têm pressionado bastante as ações do grupo e, em resposta, a Bernstein decidiu proceder com um corte no preço-alvo da energética. 

Numa nota a que a Bloomberg teve acesso, o analista Jorge Alonso Suils, diretor do departamento de "research" da gestora de ativos norte-americana, reduziu o "target" da empresa de 4,15 para 3,75 euros - um corte significativo de 40 cêntimos. O novo preço-alvo confere à empresa liderada por Miguel Stilwell um potencial de valorização de 19,09%, face à cotação de fecho da sessão anterior (3,149 euros), e fica abaixo do consenso de mercado (que vê a energética a tocar nos 3,95 euros nos próximos doze meses). 

Apesar de cortar no "tagret", a Bernstein continua a recomendar a "compra" de ações da EDP - um movimento seguido por mais 16 casas de investimento. As restante oito que seguem os títulos da cotada recomendam "manter", enquanto nenhuma casa sugere que os investidores reduzam a sua exposição à energética portuguesa. 

No ano passado, a EDP viu os seus lucros caírem em 16% para 801 milhões de euros. A EDP Renováveis pesou bastante sobre este resultado, ao ter registado prejuízos na ordem dos 556 milhões em 2024, causados em parte pela reeleição de Donald Trump como Presidente dos EUA e pelas perdas associadas a saída da empresa de projetos na Colômbia (que geraram imparidades de 590 milhões de euros). 

Mesmo com os lucros a caírem, a EDP optou por aumentar em cinco cêntimos a remuneração acionista, mantendo o "scrip dividend" da Renováveis, que se traduz em atribuir aos acionistas, que optem por esta modalidade, ações que serão admitidas à negociação na bolsa de Lisboa.

Desde o início do ano, todo o grupo EDP regista perdas. A casa-mãe tem um saldo anual negativo de 1,92%, enquanto o braço das renováveis tem sido muito mais castigada, perdendo mais de 18% do seu valor em bolsa.

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro. 

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