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BCP pula quase 5% com subidas de "target" de Deutsche Bank e JPMorgan
25/03/2025 13:56

O BCP chegou a pular quase 5% esta terça-feira na bolsa de Lisboa, depois de o Deutsche Bank e o JPMorgan terem aumentado o preço-alvo da instituição financeira para os próximos 12 meses. A revisão acontece numa altura em que mais casas de investimento internacionais têm começado a cobrir o BCP, com os analistas a anteciparem que tal se deva a uma entrada em bolsa (IPO, sigla em inglês) do Novo Banco, que poderá ser um "comparável" ao Millenium.

Numa nota sobre bancos ibéricos a que o Negócios teve acesso, a analista Sofie Peterzens do JPMorgan mostra-se mais otimista para as instituições financeiras da região e atualiza os "targets" do BCP, Santander, CaixaBank e Bankinter em alta, por forma a "refletir um 'outlook' mais favorável no que toca a taxas de juro e crescimento do volume de empréstimos".

O banco português é o único para o qual a instituição financeira norte-americana está "overweight", o que significa que espera que o BCP ultrapasse a performance da média de retorno dos vários bancos ibéricos. Das restantes 17 casas de investimento que acompanham o banco em bolsa, 14 recomendam "comprar", duas "manter" e duas "vender".

A analista justifica a atualização do preço-alvo, de 60 para 65 cêntimos - o que passa a conferir um potencial de valorização de quase 18% - com base nas perspetivas de crescimento económico de Portugal e da Polónia e o "objetivo do BCP em ganhar mais quota de mercado junto das empresas", ímpeto "positivo" da redução das provisões de créditos em francos suíços do Bank Millenium - que é detido em 50,1% pelo BCP -, "fluxo de caixa sólido" e "boa eficiência de custos". Merece ainda referência o aumento da remuneração acionista para 75% dos lucros.

Tanto na nota de "research" do JPMorgan como na do Deutsche Bank a distribuição de capital merece elogios. O analista Alfredo Alonso destaca que "a geração de valor para os acionistas está entre as melhores da Europa", uma vez que o BCP pretende "distribuir entre a 45 a 50% da sua capitalização bolsista em quatro anos". O banco alemão aumenta o "target" em quase 28%, de 54 para 69 cêntimos, o que passa a conferir um potencial de valorização superior a 25%.

O analista justifica a subida do preço-alvo com os "fortes" resultados de 2024, com os lucros de 906 milhões de euros a ficarem acima do consenso de mercado. "O foco está agora a mudar para confirmar uma tendência positiva da margem financeira e a descida das provisões para créditos em francos suíços na Polónia", pode ler-se. Alfredo Alonso espera que a redução das provisões seja "o principal condutor de uma melhoria do resultado líquido, embora ainda persista alguma incerteza relativamente à velocidade desta descida".

Os títulos do BCP chegaram esta terça-feira a pular 4,93% para 57,64 cêntimos, perto de máximos de março de 2016 nos 58,86 cêntimos, atingidos após a apresentação de resultados de 2024. Desde o início do ano o banco valoriza 23,65% e a capitalização bolsista ronda os 8,7 mil milhões de euros.

Já a sua subsidiária polaca aproximou-se de máximos históricos, depois de ter chegado a escalar 8,32% para 15,1 zlotys, o valor mais elevado desde fevereiro de 2000. O setor da banca polaco, que caminha para recordes de fecho, está a ser impulsionado por resultados melhores do que o esperado do Alior Bank, que refletem a resiliência da indústria face uma esperada descida das taxas de juro e flexibilização da política monetária no país. Desde o início do ano o Bank Millenium ganha 61,91%.

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

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