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Citi e Morgan Stanley cortam "target" da EDPR. AlphaValue reduz recomendação da casa-mãe
25/03/2025 14:35

A nuvem de pessimismo em torno do grupo EDP parece estar cada vez mais carregada. Esta terça-feira foi a vez do Citi e do Morgan Stanley cortarem no preço-alvo da Renováveis, que tem vindo a sofrer uma série de revisões em baixa das perspetivas de crescimento por parte de um grande número de casas de investimento. Por sua vez, a AlphaValue, considerando o peso da dívida que a subsidiária dedicada à energia verde tem no grupo, decidiu reduzir a recomendação e o "target" da EDP. 

Revelando-se "supreendido com a desvalorização das ações da EDP Renováveis" em bolsa, o banco norte-americano Citi decidiu cortar o preço-alvo da cotada do setor energético em 20 cêntimos, prevendo agora que a empresa atinja os 11,10 euros por ação, de acordo com uma nota de "research" a que o Negócios teve acesso. O novo "target" confere à empresa um potencial de valorização de 39,10%, face à cotação de fecho da sessão anterior (7,98 euros).  

Apesar da revisão em baixa, a analista Jenny Ping, que assina a nota, continua a ver potencial de valorização na EDP Renováveis, embora admita que "pode demorar algum tempo até [a empresa] ser reavaliada" pelos investidores. A analista acredita que a reação negativa aos resultados anuais da energética, bem como as perspetivas para este e os próximos anos, está a ser "exagerada", "dado o ciclo de investimento relativamente curto da EDPR e a capacidade contínua de vender ativos", lê-se na nota. 

Também o Morgan Stanley decidiu ajustar as suas expectativas de crescimento em torno da empresa. O banco norte-americano reduziu o "target" da energética em dois euros, passando de 12 para 10 euros, embora continue a ver capacidade de valorização de 25,31%, segundo uma nota a que a Bloomberg teve acesso. Desta forma, o analista Arthur Sitbon decidiu manter a recomendação de "compra" para a EDP Renováveis.

Das 27 casas de investimento que seguem as ações da energética, dezasseis - incluindo o Citi e o Morgan Stanley - sugerem continuar a "comprar" títulos da EDP Renováveis, enquanto nove recomendam "manter" e apenas duas propõe "vender". O consenso de mercado vê a empresa dedicada a energias verdes a atingir os 12,34 euros por ação nos próximos doze meses. 

Conjuntura pouco favorável leva AlphaValue a rever expectativas

Considerando o peso da dívida da EDP Renováveis nas contas da sua casa-mãe, bem como a "diminuição drástica das reservas hídricas neste inverno", a AlphaValue decidiu rever as suas expectativas para o crescimento das ações da EDP. Mais pessimista, a casa de investimento cortou o preço-alvo da empresa liderada por Miguel Stilwell de 3,99 euros para 3,83 euros - uma redução de dezasseis cêntimos e que confere à energética um potencial de valorização de 23,71%, face à cotação de fecho de segunda-feira (3,096 euros). 

"A conjuntura a curto prazo parece, agora, menos favorável à EDP", começa por explicar o analista Pierre-Alexandre Ramondenc, que assina a nota de "research" a que o Negócios teve acesso. Com uma dívida líquida superior a 8 mil milhões de euros, o analista destaca os recentes movimentos da empresa na venda de vários ativos no seu portefólio, como a venda da participação em duas centrais hidroelétricas no Brasil por 190 milhões de euros.

Neste contexto, embora tenha reduzido a recomendação da EDP para o segundo nível mais elevado (de "buy" para "add"), a AlphaValue continua a ver potencial de crescimento para a empresa. O novo preço-alvo fica, no entanto, abaixo do consenso de mercado, que vê a energética a atingir os 3,95 euros no próximo ano. 

Das 24 casas de investimento que seguem as ações da cotada, dezasseis recomendam a "compra" de títulos e oito sugerem "manter". Nenhuma propõe a "venda" de ações.  

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

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