Empresas portuguesas ainda têm (muitos) desafios para conseguir vender em omnicanal
25/03/2025 18:30
Ter uma loja física não significa descurar o meio digital, ou o contrário, e as empresas portuguesas estão atentas a todo o potencial que conseguem captar na vertente omnicanal (todos os pontos de venda). Ainda assim, há espaço para melhorias e as companhias devem estar mais atentas às oportunidades que estão a surgir, bem como ao seu público.
A primeira edição do "Omnichannel Index Portugal" da Impact Commerce revela que a primeira posição das empresas que lideram em Portugal nos diferentes canais de vendas é ocupada pela Worten. "O top3 é liderado por uma marca portuguesa, a Worten, que fica à frente de grandes nomes internacionais como Ikea e Decathlon", destaca José Balça, diretor-geral da Impact Commerce em Portugal.
"Há uma clivagem muito grande entre quem lidera o mercado português e as restantes empresas. Identificámos um grande 'gap' entre estes três primeiros lugares e as restantes", sustenta o responsável durante um almoço com jornalistas.
Apesar de terem sido identificadas diferenças entre o mercado português e o escandinavo (atuação principal da Impact Commerce), José Balça destaca que "este é o momento das marcas nacionais se posicionarem".
"Os líderes do mercado em Portugal não deixam nada a dever a quem lidera o mercado nórdico, mas há uma mancha de empresas que ainda tem um longo caminho a fazer e estamos num momento decisivo", sublinha. Na visão do responsável, as empresas têm de investir agora para terem ganhos a médio e longo prazo, ou arriscam-se a ficar para trás.
E qual a importância de um estratégia forte na vertente omnicanal? José Balça evidencia que os consumidores se mostram dispostos a gastar 2,2 vezes mais numa empresa que aposta em vários pontos de venda do que aquelas que se apresentam num único canal.
"Portugal está numa fase de grande transformação, as empresas estão em fases diferentes, mas têm apresentado um forte desempenho em áreas que se mostram importantes para os consumidores, como a entrega no próprio dia, opções de pagamento ou a privacidae dos dados", explica o diretor-geral.
Mas se as estratégias dos retalhistas em Portugal está a resultar, quais são os desafios que se impõem ao mercado? O responsável explica que é preciso um maior nível de "personalização" do serviço, "principalmente com as novas gerações", sendo neste ponto que as soluções de Inteligência Artificial "vão ser altamente disruptivas". Também a "paisagem tecnológica" se tem mostrado diversa e José Balça evidencia a necessidade de uma maior coesão, especialmente em saber identificar qual a melhor tecnologia a utilizar nos negócios.
Outro foco das empresas deverá concentrar-se na fidelização, com os programas atuais a não funcionarem para as gerações mais recentes, por estes procurarem uma experiência mais exclusiva e personalizada. "Tudo o que é publicidade disparou no mundo pós-Covid. É muito mais caro adquirir novos clientes do que manter os atuais".
A empresa originária da Dinamarca emprega, atualmente, 50 pessoas em Portugal. A funcionar no mercado luso desde 2017, a empresa prepara-se para um investimento de 10 milhões de euros nos próximos três anos.
Especializada em consultoria para "e-commerce" e engenharia de software, a Impact Commerce quer ainda utilizar o montante para duplicar a equipa em Portugal, de forma a reforçar a mão-de-obra com programadores, consultores e gestores de projeto.
José Balça destaca que Portugal é um dos focos estratégicos da empresa, cuja sede portuguesa está em Évora. O investimento a chegar até 2027 vai expandir a operação portuguesa e visa o crescimento do negócio a nível nacional.
A consultora faturou mais de 10 milhões de euros nos últimos cinco anos e investiu mais de sete milhões de euros no mercado português nos últimos três anos.
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