As tarifas de Trump em 5 perguntas e respostas
05/04/2025 15:00
O objetivo das tarifas anunciadas aos produtos importados é, em teoria, igualar as barreiras – taxas alfandegárias, impostos e gestão da moeda – aplicadas às exportações norte-americanas. Donald Trump apresenta as medidas como "recíprocas" e diz que dá um "desconto", cortando metade do valor das taxas que os Estados Unidos alegam que são aplicadas aos produtos norte-americanos.
Há taxas diferentes para um total de 185 países ou territórios. Em primeiro lugar, entra em vigor a 5 de abril uma tarifa base de 10% para a larga maioria, exceto México e Canadá. Inclui, entre outros, o Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia. Mas há tarifas mais elevadas que são aplicadas a partir de 9 de abril.
Para os países da União Europeia a tarifa sobe para 20%. Para a China, Trump anunciou uma taxa de 34%, mas é preciso somar as taxas de 20% já aplicadas sobre produtos oriundos do gigante asiático, o que eleva o total para 54%. A China já respondeu com tarifas de 34% aos produtos americanos.
Os produtos importados do Japão vão ter uma taxa adicional de 24% e a Coreia do Sul 25%.
E nem os pinguins escaparam, pois na lista de Trump estão as ilhas de Heard e McDonald, um território remoto australiano, onde só vivem focas e pinguins. Por pertencerem à Austrália, aplica-se a taxa de 10%.
Todas estas tarifas entram em vigor em paralelo com os 25% sobre os automóveis que já tinham sido anunciados.
Donald Trump usou um cartaz para comparar o que os Estados Unidos supostamente pagam em taxas e o que vão passar a cobrar. No entanto, as contas da administração republicana não refletem apenas as tarifas aduaneiras e incluem também taxas de importação e dados sobre o défice da balança comercial.
No caso europeu, também incluem o IVA que é um imposto transnacional que todas as empresas pagam, mesmo as europeias e, por isso, não devia contar.
Praticamente todos os produtos são visados neste aumento das tarifas. As exceções são o aço, alumínio e os automóveis, que já foram incluídos em novas taxas de 25%.
Também de fora ficam os semicondutores, madeira, cobre, ouro e energia. Para já não estão incluídos produtos farmacêuticos e medicamentos, mas Trump já sugeriu a imposição de tarifas de 25% sobre este setor.
Donald Trump falou e a reação não tardou. No primeiro dia de negociação após o anúncio, a resposta de Wall Street foi extremamente penalizadora, com as ações a afundarem e os investidores a procurarem ativos de refúgio. O índice S&P 500 caiu 4,75% para 5.401,77 pontos, registando o pior dia de negociação em quase cinco anos e perdendo cerca de 3 biliões de dólares em capitalização de mercado.
Também as ações europeias sofreram o pior dia em oito meses, com o Stoxx 600 a perder 2,6% e a generalidade das praças a fechar no vermelho. No caso do petróleo, o preço do barril afundou mais de 7%.
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