Dos bancos aos advogados: os passos do Novo Banco em direção à bolsa
07/04/2025 09:15
Os astros alinham-se e as equipas de assessoria à operação de entrada em bolsa do Novo Banco começam a formar-se. De bancos a escritórios de advogados, são muitas as instituições que se mexem para concretizar a oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês), que Mark Bourke, CEO do Novo Banco, perspetiva estar concluída bem antes do final do ano.
Do lado jurídico, a sociedade de advogados britânica Linklaters é a responsável por assessorar o Novo Banco na sua entrada em bolsa, confirmou a firma ao Negócios. Este apoio está a ser liderado por dois sócios do escritório de Lisboa da Linklaters, António Soares, sócio de Mercados de Capitais e Regulamentação Financeira, e Vera Ferreira de Lima, sócia no departamento financeiro, em colaboração com Pam Shores, da equipa de Mercado de Capitais da firma em Londres.
A ligação à capital financeira europeia não é estranha dadas as mais de 50 reuniões com investidores em cerca de uma semana e meia no "roadshow" do Novo Banco. A apresentação da instituição financeira aos vários "players" do setor financeiro mundial no início de março incluíram passagens tanto pela capital inglesa como por Nova Iorque.
Já o escritório em Portugal da sociedade espanhola Garrigues está a assessorar as instituições financeiras contratadas pela instituição financeira no processo de preparação do IPO. A equipa da Garrigues envolvida nesta operação está a ser liderada por Marta Graça Rodrigues, sócia e responsável pela área de Mercados de Capitais da Garrigues em Portugal, de acordo com informação avançada pela sociedade de advogados ao Negócios.
No que toca aos bancos assessores da operação, as instituições financeiras estarão divididas em duas linhas. Numa primeira linha, e segundo informação avançada pela Bloomberg e confirmada pelo Negócios, estarão o Bank of America, o Deutsche Bank e o JP Morgan. BNP Paribas, Jefferies, Keefe e Bruyette & Woods (KBW) e, mais recentemente, o Société Générale, juntam-se numa segunda linha de apoio à operação. Tal poderá significar que o francês BNP não estará na corrida à compra do Novo Banco, como chegou a ser noticiado. Questionado pelo Negócios, o banco francês não comentou.
Junto do supervisor, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), e a gestora da bolsa de Lisboa, a Euronext, o prospeto continua a ser desenhado. As reuniões decorrem, mas o Negócios sabe que só depois da apresentação de resultados do primeiro trimestre, a 30 de abril, é que serão iniciados os procedimentos formais.
Ainda antes de ser publicado o prospeto - já revisto pela CMVM - será divulgado um documento conhecido como "intention to float" (ITF). Este é o primeiro procedimento formal para uma entrada em bolsa e incluiu habitualmente informação sobre os objetivos da operação e quem pode adquirir ações da futura cotada. Seguir-se-á depois o prospeto e os termos da oferta. O período de referência aproximado entre o prospeto e o início da negociação são duas semanas, de acordo com o mapa temporal da Euronext. Considerando que o ITF é entregue em maio e o prospeto de seguida as duas datas lançadas pelo CEO do Novo Banco, junho ou setembro, continuam em cima da mesa.
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