"Chips" são novo centro do furacão. Tecnológicas afundam em bolsa
16/04/2025 22:06
Se tudo parecia estar a abrandar e a correr melhor para as grandes tecnológicas mundiais, com as pausas e a possibilidade de negociações sobre as tarifas a ganharem força, uma tempestade perfeita de eventos voltou a atirar estas empresas ao chão. O lembrete "dos riscos de uma escalada, que aumentou os receios de que uma guerra comercial ainda possa piorar daqui para a frente", como se pode ler numa nota do Deutsche Bank, veio através de novas restrições às exportações de "chips" da Nvidia para a China e dos resultados da ASML.
A ASML desceu 5,19% para 574 euros na bolsa de Amesterdão, enquanto a Nvidia desvalorizou 6,87% para 104,49 dólares em Nova Iorque, depois de ter chegado a perder cerca de 9%. Já a AMD desceu 7,35% para 88,29 dólares. Em conjunto trata-se de perdas superiores a 213 mil milhões de dólares em capitalização bolsista.
A Administração norte-americana começou na terça-feira a exigir uma licença de exportação dos chips H20 da Nvidia para a China e outros países. A empresa liderada por Jensen Huang espera registar um encargo de até 5,5 mil milhões de dólares no primeiro trimestre fiscal devido ao "inventário, compromissos de compra e reservas" relacionadas com esta linha de semicondutores.
Estes "chips", com uma capacidade inferior aos mais poderosos da empresa, foram desenhados precisamente para cumprir as restrições que os EUA tinham já imposto nas exportações para a China na Administração Biden. Além da Nvidia, também a AMD revelou que terá de registar um encargo de 800 milhões de dólares devido a restrições às exportações do seu "chip" MI308.
A restrição às exportações procura impedir que a China tenha acesso aos "chips" produzidos nos EUA para o desenvolvimento de modelos avançados de inteligência artificial (IA). Foi com semicondutores H20 que a DeepSeek, por exemplo, desenvolveu o seu chatbot de IA, causando dúvidas sobre a necessidade dos anunciados investimentos massivos no setor.
E se estas notícias já pioraram o sentimento do mercado relativamente às tecnológicas, os resultados da neerlandesa ASML vieram colocar ainda mais pressão. As encomendas no primeiro trimestre do ano ficaram bastante abaixo do estimado pelos analistas. O consenso de mercado via este valor nos 4,89 mil milhões de euros, mas acabou por se cifrar nos 3,94 mil milhões. Na apresentação de resultados desta quarta-feira, a ASML avisou que ainda não consegue quantificar o impacto das tarifas norte-americanas.
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