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Alta velocidade Oiã-Soure vai parar em Taveiro
24/04/2025 10:00

O novo concurso público para a concessão do segundo troço da linha de alta velocidade Lisboa-Porto - que deverá ser lançado a 31 de maio, data indicativa da Infraestruturas de Portugal -, prevê uma extensão de trajeto mais reduzida, em 11 quilómetros, face à inicialmente prevista, passando esta parceria público-privada (PPP) a ligar Oiã a Taveiro, e não a Soure, que fica mais a sul.

Por via da alteração do objeto do concurso, os encargos com esta obra serão reduzidos, mas o preço base que foi previsto no primeiro concurso – de 1,6 mil milhões de euros – deverá manter-se, segundo disse já o ministro das Infraestruturas. Este valor foi considerado então insuficiente pelos potenciais interessados na obra, tendo o consórcio Lusolav, liderado pela Mota-Engil, sido o único a entregar uma proposta para o troço Oiã-Soure, mas com uma solução técnica alternativa que o júri entendeu que não cumpria o caderno de encargos, excluindo-a e ficando assim o concurso deserto.

Com a redução da extensão do trajeto desta segunda PPP, irá aumentar a do terceiro troço, entre Soure e Carregado, de 120 para 130 quilómetros, estando este concurso previsto ser lançado no início de 2026.

Passando estes dois troços a fazer a sua ligação mais a norte, a nova linha de alta velocidade não irá afetar tanto como estava inicialmente previsto uma exploração da Lusiaves na região, onde tem pavilhões e um parque solar, o que poderá resultar em poupanças em termos dos custos com expropriações, mas também em termos de impacto económico.

           

No anúncio de pré-informação publicado esta quarta-feira no Jornal Oficial da União Europeia, a Infraestruturas de Portugal dá nota das alterações ao projeto. Inicialmente estava previsto que o troço Oiã-Soure tivesse uma extensão aproximada de 71 quilómetros de linha de alta velocidade, mas agora é feita referência a uma "linha com 60 quilómetros de extensão", velocidade máxima de 300 quilómetros/hora e com "ligações à linha do Norte em Oiã, Adémia e Taveiro, totalizando 22 quilómetros de extensão". No primeiro concurso estavam previstas ligações à linha do Norte, totalizando cerca de 34 quilómetros de extensão, "a materializar nas proximidades de Oiã, Adémia, Taveiro e Soure".

O novo concurso vai, contudo, manter o projeto de adaptação da atual estação de Coimbra às necessidades da alta velocidade - a Lusolav propunha um desvio da futura estação intermodal de Coimbra-B para Taveiro, o que não foi aceite - e a quadruplicação da linha do Norte entre Taveiro e a entrada sul da estação de Coimbra, consideradas das componentes mais caras do projeto.

Outra alteração face ao primeiro concurso para esta concessão a 30 anos é que estavam inicialmente previstos cinco anos para a fase de desenvolvimento - conceção, projeto, construção e financiamento - e um período de disponibilidade de 25 anos. Agora, a fase de desenvolvimento aumenta para 5 anos e 6 meses, enquanto a de disponibilidade diminui para 24 anos e 6 meses.

 

Com as alterações introduzidas no objeto do segundo troço da alta velocidade Lisboa-Porto, o Governo pretende que o novo concurso possa contar com mais concorrentes, designadamente, além da Lusolav, que disse já que pretende concorrer, com os consócios da Sacyr/ DST e da FCC, Ferrovial e Acciona, que não apresentaram ofertas no primeiro procedimento.

31Maio
De acordo com o anúncio de pré-informação publicado esta quarta-feira no Jornal Oficial da União Europeia, o lançamento do novo concurso tem como data indicativa 31 de maio.

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