Direita vai forjando alianças. À esquerda, PS afasta-as
13/05/2025 20:14
Com a campanha a entrar na reta final e as sondagens a afastarem a hipótese de uma maioria absoluta, seja para a AD, seja para o PS, os partidos mais pequenos vão falando em alianças pós-eleitorais, já a pensar no futuro governo e na estabilidade que não houve na legislatura que agora termina.
Esta terça-feira foi Rui Tavares, do Livre, que trouxe o tema para a campanha. Não é a primeira vez que o faz - tem dito várias vezes que o partido tem a ambição e a capacidade de assumir cargos executivos - e desta vez acabou a criticar Pedro Nuno Santos por ter mais tática do que estratégia ao querer manter todas as opções em aberto e não dizer claramente o que quer fazer depois das eleições. Até porque, lembrou, "um governo minoritário na próxima legislatura, se não estiver assente num diálogo parlamentar que seja construtivo, pode muito rapidamente ser um governo em funções de gestão".
A esquerda não tem de falar a uma só voz, mas tem de ser pragmática e coordenar-se na altura de encontrar uma maioria de governação, sublinhou o porta-voz do Livre, que esteve em Aveiro, onde visitou o hospital e sublinhou que a reforma do SNS pode ficar, mais uma vez, por fazer.
Paulo Raimundo optou por desvalorizar os argumentos, dizendo que a CDU nunca falhou "às soluções concretas para a vida das pessoas" e criticando os que preferem andar a "fazer apelos uns aos outros". "A nossa história fala por nós. Nós alguma vez falhámos às soluções concretas para a vida das pessoas?", disse o líder comunista durante uma arruada em Benfica, em Lisboa.
Mariana Mortágua optou por discurso idêntico. Não se trata de ir para o Governo, trata-se de "dizer às pessoas o que é que vamos fazer" e é por isso "que estamos aqui", respondeu aos jornalistas, durante uma iniciativa na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, em Lisboa.
Mais tarde, Pedro Nuno Santos arrumaria a questão: "O que é importante é que nós já tivemos a oportunidade de trabalhar no passado e trabalhámos bem, mas neste momento o PS precisa de ganhar as eleições". O secretário-geral socialista tem, mais do que uma vez, apelado ao voto útil à esquerda em nome, também, da tão falada estabilidade governativa.
Já à direita, excluindo o Chega da equação, parece cada vez mais provável uma coligação entre AD e os liberais. "A IL é um partido de governação para mudar, com prioridades claras, os problemas que afetam o país", afirmou Rui Rocha esta terça-feira. Depois, interrogado sobre se isso significa que está a rejeitar um acordo de incidência parlamentar com a AD após as eleições legislativas, respondeu apenas: "Não estou a rejeitar, mas também não estou a incluir". Numa visita à Lisnave, em Setúbal, concretizou que será "muito exigente" quanto a questões programáticas mas também éticas em caso de acordo pós-eleitoral com a AD.
André Ventura, que pela primeira vez falou numa vitória da AD, preferiu recolher louros, antecipando que os eleitores darão uma "maioria absolutíssima" à direita, com o seu partido. Mas avisando, ainda assim, que se Luís Montenegro vencer, "não teremos estabilidade nos próximos meses em Portugal".
Já Montenegro andou dedicado às questões da agricultura e almoçou arroz em Benavente, com agricultores a quem prometeu a defesa do equilíbrio entre agricultura e ambiente. O que lhe valeu fortes críticas do PAN, que o acusou de "desconhecimento profundo da realidade" ao defender que os agricultores são os "maiores defensores do ambiente e animais".
Gestão da ex-TAP SGPS nas mãos do Estado
18/06/2025 09:00
Dona do Casino Portugal anuncia entrada em bolsa para captar 460 milhões
18/06/2025 08:41
Governo põe ferry do JPP para as ilhas nas prioridades da legislatura
18/06/2025 08:40
Inflação britânica desacelera para 3,4% em maio
18/06/2025 08:18
Ex-dividendo do BCP faz Lisboa abrir no vermelho
18/06/2025 08:14
Governo aceita discutir com o PS regras na escolha de dirigentes
18/06/2025 08:00
Noruega lança projeto de captura e armazenamento de CO2
18/06/2025 07:44
Senado dos EUA aprova legislação favorável às moedas digitais
18/06/2025 07:30
Tarifas deixam bancos centrais num limbo
18/06/2025 07:30
Maioria dos trabalhadores usa IA gratuita e 43% raramente verifica informação, aponta estudo
18/06/2025 07:14
Défice comercial do Japão cai em maio para metade
18/06/2025 07:10
China lança centro internacional em Xangai para o yuan digital
18/06/2025 07:08
Empresas japonesas pedem à China que acelere licenças de exportação de terras raras
18/06/2025 07:06
Sondagem: Maioria quer Governo ao leme, com acordos pontuais
18/06/2025 07:00
Detetado primeiro caso de conflito de interesses no PRR
17/06/2025 23:30
Trump reuniu Conselho de Segurança Nacional e pondera intervenção no Irão
17/06/2025 22:59
PS em Lisboa diz que cidade está parada mas gestão PSD/CDS-PP reclama evolução positiva
17/06/2025 22:41
Menos IRS, menos imigração, mais polícia nas ruas. Governo foi ao Parlamento defender o seu Programa
17/06/2025 22:00
Citroën chama para reparações 441 mil automóveis C3 e DS3 com defeito nos 'airbags'
17/06/2025 21:51
Madrid culpa Red Eléctrica e 10 centrais térmicas pelo apagão. Portugal em silêncio
17/06/2025 21:18
Por favor leia o Acordo de Utilização e política de cookies :: Copyright © BiG :: Versão 3.0 :: Todos os direitos reservados :: bigonline é uma marca registada do BiG.
O Banco de Investimento Global S.A. é uma instituição registada no Banco de Portugal sob o nº61, e na CMVM autorizada a prestar serviços de investimento constantes
do nº 1 do Artigo 290 do CVM.
Para qualquer informação adicional, contacte-nos via internet ou pelos telefones 21 330 53 72/9 (Chamada para a rede fixa nacional.
O custo das comunicações depende do tarifário que tiver acordado com o seu operador de telecomunicações).