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Banco de Portugal recorre a provisões para evitar prejuízo. Lucra 1,5 milhões em 2024
21/05/2025 11:26

O Banco de Portugal voltou a recorrer às provisões para evitar prejuízos em 2024. O supervisor teve lucros de 1,5 milhões de euros e antecipa que "as provisões anteriormente constituídas deverão ser suficientes para absorver eventuais resultados negativos a curto prazo".

O resultado antes de provisões e impostos (RAPI) de 2024 foi negativo em 1.142 milhões de euros, valor semelhante ao verificado em 2023, quando tinha ficado em -1.054 milhões de euros). "Este resultado voltou a refletir a materialização do risco de estrutura de balanço, com uma remuneração dos ativos inferior ao custo dos passivos", segundo explica o Banco de Portugal no relatório do conselho de administração, divulgado esta quarta-feira.

Esta tendência - que não é exclusiva de Portugal, mas sim abrangente aos vários bancos centrais globais - advém da rápida mudança nas taxas de juro em resposta à inflação. Os títulos, principalmente de longo prazo, adquiridos no âmbito dos programas de política monetária lançados a partir de 2015, apresentaram rentabilidades fixas inferiores às dos passivos, de curto prazo, que são remunerados a taxas variáveis mais elevadas. Este "mismatch" já tinha sido 

Além disso, "o resultado líquido da repartição do rendimento monetário também contribuiu para o RAPI negativo. Com a progressiva normalização da política monetária, os resultados deverão regressar gradualmente a valores positivos".

O governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, antecipa que, pelo menos, em 2025 e 2026 ainda haja prejuízos que deverão ser cobertos pelas provisões. Deixa, contudo, o aviso de que os dividendos para o acionista Estado deverão demorar mais: "Atendendo a que é necessário repor almofadas, não esperaria tão cedo dividendos a serem pagos ao Estado", afirmou.

 

No final de 2024, o balanço do Banco de Portugal totalizava 191 mil milhões de euros, mais 6 mil milhões do que no final de 2023. "Esta evolução traduziu a valorização do ouro (+34%) e o acréscimo dos ajustamentos às notas em circulação, compensados pela diminuição do financiamento às instituições de crédito com o vencimento das últimas operações de refinanciamento de prazo alargado direcionadas (TLTRO III) e a redução dos títulos detidos para fins de política monetária", explica o supervisor.

As despesas de funcionamento do Banco totalizaram 213 milhões de euros, mais 7,8% do que no ano anterior. "Esta variação reflete sobretudo o aumento generalizado dos preços verificado nos últimos anos, mas é também influenciada pela redução da taxa de atualização do Fundo de Pensões, com impacto no aumento da rubrica de gastos com pessoal", acrescenta.

(Notícia atualizada)

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