Deve ser "atuação do mercado" a ditar futuro do Novo Banco, diz Centeno
21/05/2025 12:11
O importante entre uma venda direta ou uma entrada em bolsa do Novo Banco é que seja garantida a estabilidade do sistema financeiro. O governador do Banco de Portugal não diz se tem preferência, mas pede que se evitem os erros do passado.
"Todos os resultados que se venham a operar, devem resultar da atuação do mercado. Este mercado é altamente regulado e supervisionado para o bem de todos nós. Há regras e preocupações muito grandes do supervisor para que não ocorram erros como os do passado. Essa é a única preocupação que eu tenho", afirmou Mário Centeno, em conferência de imprensa na apresentação do relatório do conselho de administração.
Questionado sobre se tem preferência entre uma entrada em bolsa ou uma venda, Centeno não respondeu. "O que resulte de uma atuação de agentes de mercado, tem de respeitar as regras desse mercado e é nisso que estamos focados", afirmou. "A preocupação do supervisor incide sobre a resiliência, robustez, sustentabilidade das instituições", sublinhou.
Acrescentou que o Banco Central Europeu (BCE) "está muito envolvido" no processo, em coordenação com o Banco de Portugal.
Segundo noticiou na semana passada o Jornal Económico, a decisão do Fundo de Resolução sobre o destino da participação de 13,5% do Novo Banco vai passar pelo conselho de administração do Banco de Portugal, já que Mário Centeno quererá ter uma palavra a dizer, apesar de "formalmente" não ter de se pronunciar.
A maioria do capital (75%) é detido pela Lone Star e o fundo norte-americano pretende dispersar no mercado entre 20% a 25%. O calendário não é fixo, tendo o banco apontado para dois momentos mais prováveis: junho ou setembro.
Após a apresentação dos resultados do primeiro trimeste, o CEO Mark Bourke disse, em entrevista ao Wall Street Journal, que nem a tempestade causada nos mercados pelas tarifas de Donald Trump no início de abril abalou o interesse dos potenciais investidores. "Apesar de nessa semana ter havido uma enorme volatilidade nos mercados, tivemos 29 ou 30 reuniões. E ninguém cancelou", garantiu.
(Notícia atualizada)
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