Execução do plano ferroviário sem atrasos, TAP e alta velocidade são prioridades do novo governo
21/05/2025 14:27
O ministro das Infraestruturas afirmou esta quarta-feira que os investimentos previstos no Plano Nacional Ferroviário (PFN) são para executar "agora sem atrasos", tendo apontado a privatização da TAP e a linha de alta velocidade como "prioritários" para o novo governo.
"A privatização da TAP é para continuar, essa é a prioridade que já era do XXIV Governo e transitará, (...) a construção do novo aeroporto (...), a continuidade do PFN, agora cumprindo prazos e pondo para o passado aqueles sete anos de atraso do Ferrovia 2020. Nós temos que acabar de facto o Ferrovia 2020 e começar a cumprir prazos", afirmou Miguel Pinto Luz aos jornalistas, à margem do Portugal Railway Summit, que hoje arrancou no Entroncamento, no distrito de Santarém.
O ministro das Infraestruturas e Habitação presidiu à abertura da 6.ª edição do Portugal Railway Summit, realizada pela Associação da Plataforma Ferroviária Portuguesa, Cluster da Ferrovia, evento que decorre durante dois dias no Museu Nacional Ferroviário, tendo destacado a importância da ferrovia nos investimentos "estruturantes" para o país.
"É essencial a ferrovia para os portos, (...) para a logística, para garantir que os nossos concidadãos tenham mobilidade e (...) a aposta deste Governo é clara. O passe ferroviário verde tem mais de 300 mil passes vendidos e mais de 55 mil passageiros utilizam mensalmente o passe ferroviário verde", declarou.
Nesse sentido, com "mais procura e mais passes" vendidos, "a CP tem mais passageiros a andarem nos [comboios] regionais, no intercidades, e tem mais receita, ou seja, não estamos a descapitalizar a CP como alguns vaticinavam, antes pelo contrário, estamos a colocar a CP ao serviço dos portugueses", disse Pinto Luz, que apontou a "mais prioridades" na ferrovia.
"A alta velocidade, as três ligações transfronteiriças com a ligação Porto-Bragança-Zamora, a ligação Aveiro-Salamanca, a ligação Faro-Huelva-Sevilha são prioridades que este Governo colocou a debate também e para discussão com o Governo Espanhol", declarou.
Por outro lado, notou, é também "importante garantir que os portos nacionais estão infraestruturados do ponto de vista da ferrovia para comboios de 150 metros e o compromisso deste Governo é a conclusão, até ao final deste ano, daquilo que é o corredor internacional sul no primeiro troço Évora-Elvas-Caia, que também servirá a alta velocidade no futuro, mas nomeadamente mercadorias, na primeira fase", tendo apontado a "desafios" alargados.
"O novo aeroporto terá desafios, como a terceira travessia do Tejo, todas as ligações rodoviárias e ferroviárias que têm que ser garantidas para o novo aeroporto, o metro sul do Tejo, o alargamento do metro a norte do Tejo, o LIOS oriental, a LIOS ocidental...", exemplificou.
"São muitas, há muita ambição, mas eu diria que há muito consenso em todas as forças políticas num parlamento que agora sai fragmentado, com uma nova arquitetura, mas eu penso que há um enorme consenso à volta destas decisões e isso é importante para garantir o futuro", declarou.
Pinto Luz reiterou que "estas são as prioridades" e que o governo "tem que as cumprir".
O Governo aprovou a 10 de março, em Conselho de Ministros, uma resolução que dá 'luz verde' ao PFN, incluindo ligações em alta velocidade, na sequência de um "amplo debate nacional e de consulta pública".
Este diploma inclui "medidas que prepararão os estudos relativos às ligações em alta velocidade, que na recente cimeira com Espanha combinamos explorar, seja a ligação pelo Norte, seja a ligação pelo Algarve", e "outras ligações ferroviárias que o país deve planear e desenvolver no longo prazo", indicou na ocasião o ministro da Presidência, Leitão Amaro.
O Portugal Railway Summit visa abordar as questões centrais do futuro ferroviário -- alta velocidade, inovação e inteligência artificial, intermodalidade, sustentabilidade e ESG, entre outras - e conta com 50 oradores, 40 'stands' de exibição e cerca de 500 participantes inscritos.
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