BCP já vale 10 mil milhões em bolsa. Analistas dizem que ainda há margem para subir
24/05/2025 10:00
O BCP voltou a superar a fasquia dos 10 mil milhões de euros de capitalização bolsista durante a sessão de quinta-feira, depois de 17 anos, tendo fechado acima desse valor na sessão seguinte, impulsionado pelos resultados positivos apresentados pelo banco.
Face ao aumento nos lucros registado no primeiro trimestre do ano, a casa de investimento norte-americana Jefferies mostra-se mais otimista em relação ao futuro da instituição financeira. O único banco português cotado em bolsa viu o seu resultado líquido subir para 234 milhões de euros no arranque do ano, um aumento de quase 4% quando comparado com o mesmo período do ano passado.
Num contexto de "melhores dinâmicas nas margens financeiras em Portugal", os analistas que assinam a nota do Jefferies, a que o Negócios teve acesso, decidiram rever em alta as suas expectativas de lucro do BCP para o período de 2025 a 2027. Para o ano em curso, o banco de investimento aumentou as projeções em 4%, prevendo que o resultado liquído da instituição financeira alcance os 1.117 milhões.
Os lucros do banco liderado por Miguel Maya devem continuar a crescer, pelo menos, até 2027, com o Jefferies a prever que o BCP fique perto de atingir os 1,5 mil milhões de euros daqui a dois anos. Face a este cenário, e com os analistas a apontarem para uma rentabilidade superior a 15% já em 2026, o banco de investimento decidiu aumentar o "target" da instituição financeira de 0,55 euros para 0,75 euros.
O novo preço-alvo confere ao BCP um potencial de valorização de 13,41%, face à cotação de fecho da última sessão (0,6622 euros). O Jefferies continua a recomendar a "compra" das ações, apesar de reconhecer que o desempenho do banco português em bolsa é inferior ao dos pares espanhóis e da sua própria unidade na Polónia.
Em relação à atividade em Portugal, o Jefferies espera uma "recuperação mais rápida das margens financeiras", como resultado "de uma melhor dinâmica nos volumes, juntamente com as margens que se mantêm resilientes face à queda das taxas", lê-se na nota de "research".
Para além do Jefferies, também o Mediobanca, o CaixaBank BPI e a Oddo BHF decidiram rever em alta as suas perspetivas de crescimento em relação ao BCP. A subida mais acentuada foi realizada pelo CaixaBank, que aumentou o "target" da instituição financeira portuguesa de 0,65 euros para 0,75 euros - em consonância com o banco de investimento norte-americano.
Por sua vez, a casa de investimento franco-alemã Oddo BHF prevê que o BCP atinja os 0,71 euros nos próximos doze meses, dando à instituição liderada por Miguel Maya um potencial de valorização de 7,22%, enquanto o banco de investimento italiano Mediobanca aponta para os 0,70 euros - um ganho potencial de 5,71%.
Das 18 casas de investimento que seguem as ações do BCP, doze - onde se incluem as quatro anteriormente referidas - recomendam a "compra" de títulos, enquanto três sugerem "manter" e outras três aconselham "vender". O consenso de mercado vê o banco português alcançar os 0,68 euros num espaço de um ano.
Desde o início do ano, o BCP já cresceu mais de 40% em bolsa, ocupando o segundo lugar no pódio das maiores valorizações do PSI, o principal índice da bolsa de Lisboa - só atrás da Mota-Engil.
*Com Pedro Barros Costa
Nota: A notícia não dispensa a consulta das notas de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.
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