ÚLTIMAS NO NEGÓCIOS.PT

EUA: Concluído acordo que permite à Boeing evitar acusações por acidentes com 737 Max
24/05/2025 10:18

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos concluiu um acordo com a Boeing que permitirá à gigante da aviação evitar um processo criminal, por alegadamente ter enganado os reguladores norte-americanos sobre o avião 737 Max.

O caso que envolveram aviões Boeing 737 Max resultaram em acidentes com dois aviões, que causaram 346 mortos.

Segundo o "acordo de princípio", que ainda tem de ser finalizado, a Boeing vai pagar e investir mais de 1,1 mil milhões de dólares, incluindo mais 445 milhões de dólares para as famílias das vítimas do acidente, segundo os documentos judiciais divulgados hoje.

Em troca, o Departamento de Justiça elimina a acusação de fraude no processo criminal contra o fabricante da aeronave.

"Em última análise, ao aplicar os factos, a lei e a política do Departamento, estamos confiantes de que esta resolução é o resultado mais justo, com benefícios práticos", defendeu um porta-voz do Departamento de Justiça, em comunicado.

"Nada diminuirá as perdas das vítimas, mas esta resolução responsabiliza financeiramente a Boeing, proporciona um propósito e uma compensação às famílias e causa impacto na segurança dos futuros viajantes aéreos", acrescentou.

Muitos familiares dos passageiros que morreram nos acidentes, que ocorreram na costa da Indonésia e na Etiópia com menos de cinco meses de intervalo em 2018 e 2019, passaram anos a pressionar para um julgamento público, o processo de ex-funcionários da empresa e punições financeiras mais severas para a Boeing.

"Embora o Departamento de Justiça tenha proposto uma multa e uma restituição financeira às famílias das vítimas, as famílias que represento afirmam que é mais importante que a Boeing seja responsabilizada perante o público aéreo", frisou Paul Cassell, advogado de muitas das famílias, num comunicado no início desta semana.

A Boeing foi acusada de enganar a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA, na sigla em inglês) sobre aspetos do Max antes de a agência certificar o avião para voo.

A Boeing não informou as companhias aéreas e os pilotos sobre um novo sistema de software, denominado MCAS, que poderia baixar o nariz do avião sem a intervenção dos pilotos se um sensor detetasse que o avião poderia entrar em perda aerodinâmica.

Os aviões Max caíram depois de uma leitura defeituosa do sensor ter empurrado o nariz para baixo e os pilotos não terem conseguido retomar o controlo.

Após o segundo acidente, os jatos Max ficaram paralisados em todo o mundo até que a empresa redesenhou o MCAS para o tornar menos potente e utilizar sinais de dois sensores, e não apenas de um.

A Boeing evitou um processo em 2021 ao chegar a um acordo de 2,5 mil milhões de dólares com o Departamento de Justiça, que incluía uma multa anterior de 243,6 milhões de dólares.

Há um ano, os procuradores disseram que a Boeing violou os termos do acordo de 2021 ao não fazer as alterações prometidas para detetar e prevenir violações das leis federais antifraude.

Em julho passado, a Boeing concordou em declarar-se culpada da acusação de fraude em vez de enfrentar um julgamento público potencialmente longo.

Mas, em dezembro, o juiz distrital dos EUA, Reed O'Connor, em Fort Worth, rejeitou o acordo judicial.

O juiz disse que as políticas de diversidade, inclusão e equidade, ou DEI, no governo e na Boeing podem fazer com que a raça seja um fator na escolha de um monitor para supervisionar a conformidade da Boeing com o acordo.

Governo aceita discutir com o PS regras na escolha de dirigentes
18/06/2025 08:00

Noruega lança projeto de captura e armazenamento de CO2
18/06/2025 07:44

Senado dos EUA aprova legislação favorável às moedas digitais
18/06/2025 07:30

Tarifas deixam bancos centrais num limbo
18/06/2025 07:30

Maioria dos trabalhadores usa IA gratuita e 43% raramente verifica informação, aponta estudo
18/06/2025 07:14

Défice comercial do Japão cai em maio para metade
18/06/2025 07:10

China lança centro internacional em Xangai para o yuan digital
18/06/2025 07:08

Empresas japonesas pedem à China que acelere licenças de exportação de terras raras
18/06/2025 07:06

Sondagem: Maioria quer Governo ao leme, com acordos pontuais
18/06/2025 07:00

Detetado primeiro caso de conflito de interesses no PRR
17/06/2025 23:30

Trump reuniu Conselho de Segurança Nacional e pondera intervenção no Irão
17/06/2025 22:59

PS em Lisboa diz que cidade está parada mas gestão PSD/CDS-PP reclama evolução positiva
17/06/2025 22:41

Menos IRS, menos imigração, mais polícia nas ruas. Governo foi ao Parlamento defender o seu Programa
17/06/2025 22:00

Citroën chama para reparações 441 mil automóveis C3 e DS3 com defeito nos 'airbags'
17/06/2025 21:51

Madrid culpa Red Eléctrica e 10 centrais térmicas pelo apagão. Portugal em silêncio
17/06/2025 21:18

Maior envolvimento dos EUA na guerra Irão-Israel atira Wall Street para o vermelho
17/06/2025 21:10

Liga admite vender parte do capital da empresa que tem os direitos de transmissão
17/06/2025 20:48

Tarifas: Von der Leyen diz que negociações com EUA estão a avançar
17/06/2025 20:03

Há uma TAP "boa", para vender, e a Siavilo sem ativos, sem gestão e com dívidas
17/06/2025 19:54

Galp obtém concessão de três blocos de exploração no Brasil
17/06/2025 19:45

Ajuda

Pesquisa de títulos

Fale Connosco

VerSign Secure

Por favor leia o Acordo de Utilização e política de cookies :: Copyright © BiG :: Versão 3.0 :: Todos os direitos reservados :: bigonline é uma marca registada do BiG.
O Banco de Investimento Global S.A. é uma instituição registada no Banco de Portugal sob o nº61, e na CMVM autorizada a prestar serviços de investimento constantes
do nº 1 do Artigo 290 do CVM.
Para qualquer informação adicional, contacte-nos via internet ou pelos telefones 21 330 53 72/9 (Chamada para a rede fixa nacional.
O custo das comunicações depende do tarifário que tiver acordado com o seu operador de telecomunicações).