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Consultar, comparar, perguntar (tudo). Cinco dicas para a compra de casa
24/05/2025 15:00

Na maioria dos casos, comprar uma casa implica um crédito à habitação. Na fase inicial é importante pedir várias propostas de crédito a diferentes bancos e depois ler com atenção todos os documentos que lhe forem disponibilizados. 

Deve dar especial atenção à Ficha de Informação Normalizada Europeia (FINE), que tem toda a informação importante sobre cada crédito. Se tiver dúvidas, não tenha receio de fazer perguntas adicionais aos bancos que contactar. 

Com base nos conselhos do Banco de Portugal, o explicador da semana dá cinco dicas.
 

1. Spread, TAEG e MTIC 

Quando tiver várias propostas de crédito, é importante não olhar apenas para o spread, que é a diferença entre a taxa de juro de referência (como a Euribor) e a taxa de juro total que um cliente paga por um empréstimo. Ou seja, é a margem de lucro que o banco adiciona à taxa de referência para cobrir riscos e custos.  

No entanto, um spread mais baixo não significa necessariamente um crédito mais barato. Deve analisar sempre a TAEG (taxa anual de encargos efetiva global) e o MTIC (montante total imputado ao consumidor): dois indicadores que têm em conta todos os custos do crédito, ou seja, os juros, mas também custos com comissões, impostos, seguros exigidos e outros encargos. 

Em propostas de crédito com o mesmo montante e o mesmo prazo, a proposta com TAEG e MTIC mais baixos é a mais barata

2. Custos e encargos 

Na análise das propostas de crédito também deve verificar sempre se estas incluem ou não aquisições de outros produtos. Por exemplo, podem ser cartões de débito ou crédito, seguros, abertura de conta ou domiciliação do ordenado. 

Os bancos baixam o spread se o cliente adquirir os produtos propostos mas é preciso fazer contas e ver se compensa. Se, mais tarde, desistir dos produtos que adquiriu, o banco pode aumentar o spread do crédito no prazo de um ano.  
 

3. Prazos 

Por norma, os créditos com prazos mais longos têm prestações mais baixas, mas são, geralmente, mais caros porque vai demorar mais tempo a fazer o reembolso e, por isso, vai pagar mais juros. 

Pode e deve pedir ao banco que escolher várias simulações com diferentes prazos e o impacto no valor da prestação mensal e no custo total do empréstimo.   
 

4. Taxas de juro 

Outro fator a ter em conta é a taxa de juro, que pode ser variável, fixa ou mista

Se optar pela taxa variável, o valor das prestações depende da evolução da taxa de juro. As alterações do indexante (por exemplo, a Euribor) têm impacto no valor da prestação, que pode subir ou descer ao longo do empréstimo. 

Se optar pela taxa fixa, o valor das prestações é sempre o mesmo ao longo do empréstimo mas, no início, tendem a ser mais elevadas do que num contrato com taxa variável. No caso da taxa de juro mista, existe um período em que a taxa é fixa, passando depois para variável. 

5. Comissões

A escolha da taxa de juro também tem implicações caso queira amortizar parte ou a totalidade do empréstimo. Em 2025, quem tiver taxa variável está isento de comissões mas, no caso da taxa fixa, aplica-se uma comissão máxima de 2%.

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