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Presidente do PS: "Tudo indica que o secretário-geral será José Luís Carneiro"
24/05/2025 17:39

O presidente do PS considerou hoje "forte e agregadora" a candidatura de José Luís Carneiro e remeteu o congresso para "o último trimestre do ano ou primeiro trimestre do próximo", admitindo ajustes em alguns órgãos nacionais após as diretas.

Carlos César, que no final da Comissão Nacional do PS de hoje assumiu a liderança interina do partido com a saída de Pedro Nuno Santos do cargo de secretário-geral do partido, falou aos jornalistas sobre a "larga maioria" com a qual foi aprovada a sua proposta de calendário eleitoral, ou seja, eleições direitas em 27 e 28 de junho.

"O que significa que o Partido Socialista tem uma consciência muito apurada da necessidade de, nesta fase, reativar a sua liderança, torná-la legítima e efetiva, de modo a que o partido possa, em conjugação com os restantes órgãos que já se encontram eleitos, travar com sucesso estas próximas batalhas eleitorais que dizem respeito às autarquias locais", enfatizou.

Segundo Carlos César, "tudo indica que o secretário-geral será José Luís Carneiro, ou pelo menos que o candidato assim mais forte, mais consolidado, mais conhecido, será o José Luís Carneiro".

"É uma pessoa com provas dadas, como se sabe. É uma pessoa que conhece não só profundamente o partido como a sociedade portuguesa, como as diferentes áreas do poder. E, representará, sem dúvida, se for eleito, com muita dignidade e com muita eficiência o Partido Socialista", elogiou.

Considerando que Carneiro já deu provas de que é "a pessoa com o perfil necessário, com o perfil adequado", o presidente do PS apontou que tem agora este "grande desafio de renovar essas suas provas positivas na liderança do PS".

"É um líder efetivo, que tem um mandato a cumprir. Naturalmente, esse mandato será depois complementado com a realização do Congresso e com as eleições para delegados ao Congresso, que ocorrerão, certamente, no último trimestre do ano ou no primeiro trimestre do próximo", apontou.

Para Carlos César, "é natural que exista, se José Luís Carneiro ganhar, algum ajustamento em alguns órgãos nacionais", para que "tenha maior intimidade, maior cumplicidade com a equipa executiva que estiver com ele".

O líder interino do PS não considera o congresso "uma urgência" e defendeu que este "se deve conjugar com uma reflexão mais continuada, mais pausada e, talvez, mais longa, que o Partido Socialista tem que fazer sobre a sua vida".

A reunião deste órgão serviu para fazer essa mesma reflexão, tendo começado com uma intervenção de despedida de Pedro Nuno Santos que assumiu as responsabilidades do mau resultado, considerando que "as razões são profundas" e apesar de a campanha ter corrido melhor e o partido se ter mobilizado, "não foi suficiente". 

"Temos de olhar para lá do imediato. Reflexão estrutural que temos de fazer se queremos que os portugueses voltem a confiar no PS", enfatizou, segundo relatos à Lusa, desejando ao seu sucessor "os maiores sucessos" e garantindo que o partido continua a contar consigo e que cá estará.

Já a ex-ministra Mariana Vieira da Silva defendeu que o PS, após esta derrota, não pode "seguir o mesmo procedimento de sempre", não acreditando que seja possível avançar "sem fazer essa reflexão" e enfatizando que "união e unidade não são sinónimos", segundo relatos à Lusa.

A deputada afirmou que não deixará de dizer qual o caminho de reflexão que o PS deve fazer, assegurando que José Luís Carneiro conta com o seu trabalho, mas não com o seu silêncio.

Já o deputado e ex-secretário-geral adjunto do PS, João Torres, também agradeceu a entrega, empenho e dedicação de Pedro Nuno Santos, estabeleceu como prioridade principal do partido as autárquicas e defendeu ser tempo "de unir e cerrar fileiras em torno de José Luís Carneiro" para que possa reconstruir o espaço do centro-esquerda em Portugal, segundo fontes adiantaram à Lusa.

Daniel Adrião, que tinha uma proposta alternativa de calendário interno que foi chumbada, defendeu que o eleitorado mostrou ao PS "um duplo cartão vermelho" nas legislativas, não confiando no partido nem para liderar o Governo nem para liderar a oposição.

Para o antigo candidato à liderança do PS, a primeira prioridade do PS não deveria ser encontrar um "líder à pressa", mas sim procurar "as causas deste desastre eleitoral" e definir um rumo para se conciliar com os portugueses.

 

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