"Taxas não ajudam" ao preço dos carros chineses na Europa
30/05/2025 11:00
A fabricante chinesa chegou a Portugal em 2023, cresceu de forma expressiva em 2024 e continua a lançar modelos no mercado nacional. Conta com dez modelos, dos mais variados segmentos. Acabou de lançar um citadino por 20 mil euros, dois anos antes da chegada do VW ID.1 que será produzido na Autoeuropa. O preço é competitivo, sendo que só não é mais porque "as taxas não ajudam", diz o COO da marca em Portugal.
Temos dez modelos. Este [o Dolphin Surf] já é o décimo. E vamos ter mais ainda em 2025.
Em termos de cobertura de segmentos está. Em termos de 100% elétricos, diria que está completo, também, mas poderá vir aí uma outra surpresa. Mas o que vai haver mais é na tecnologia híbrida "plug-in". Aí, sim, vamos trazer novos produtos.
É o ADN da BYD. A BYD é, portanto, uma marca de "new energy vehicles" e tem claramente esta tecnologia "in-house" que considera bem desenvolvida, em características ligeiramente diferentes daquilo que é o híbrido tradicional, mas ainda assim entra na categoria dos híbridos "plug-in", que vai ajudar a serem atingidos os objetivos da descarbonização. Há uma oportunidade de negócio que é visto globalmente, a médio prazo, até a 2035, são dez anos.
Não é anti. Não é de todo esse o posicionamento da marca. Este modelo está a ser lançado na Europa em simultâneo, mas na realidade já leva quase um milhão entre os mercados da China e da América do Sul.
Sim, mas aí são regras de outro campeonato.
Temos o transporte, temos a homologação europeia, e os carros têm diferenças significativas para aquilo que é um carro chinês.
Não se pode comparar, não é comparável. Mas as taxas não ajudam.
Eu acho que aí serão as regras do mercado. O negócio tem de ser sustentável. A União Europeia entendeu que teve um movimento que teve relativamente às tarifas, porque entendia que havia aqui uma suspeita de haver incentivos às empresas chinesas [por parte do Estado], mas não será por aí.
O facto de haver muitas só representa a força e o dinamismo e o avanço tecnológico que a China tem relativamente a outros países e outras geografias do mundo. O facto de haver várias marcas, nem todas vão vingar, é claro. Agora, a BYD continua a ser líder no mercado chinês e é líder no mercado global. BYD claramente é uma marca para ficar, para ficar e para liderar, isso é claro. Depois quais é que vão sobreviver ou não, isso depois terá o mercado a ditar, mas nem todas têm a mesma capacidade da BYD, isso é claro.
É muito diferenciado.
Efetiva, sim.
Aqui temos a garantia e temos a cadeia de valor que a BYD tem. A BYD fabrica a grande maioria dos seus componentes, tem tudo "in-house", domina a cadeia de valor, tem efeito de escala, portanto consegue ser mais competitivo e consegue liderar.
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