Sondagem: Maioria quer Governo ao leme, com acordos pontuais
18/06/2025 07:00
O Governo deve governar sozinho, em minoria, mas com recurso a acordos pontuais com a oposição. Esta é uma das conclusões da sondagem de junho da Intercampus para o Negócios, CMTV e Correio da Manhã. À pergunta sobre se a AD e Luís Montenegro devem governar sozinhos ou, em alternativa, se deveriam ter feito um acordo escrito com algum dos partidos da oposição, garantindo assim à partida uma maioria parlamentar de apoio, quase 60% dos inquiridos responde que o Governo deve assumir a sua condição de minoritário e fazer o trabalho para o qual foi eleito. Sendo necessário, deve optar por "acordos pontuais, aqui e além". Mas acordos com algum partido em especial? Uma parcela de perto de 40% dos inquiridos admite que, a haver um acordo escrito, o Executivo deveria ter privilegiado o Chega. Já outros 22% apontam que a escolha deveria recair sobre o PS. O inquérito foi realizado entre 5 e 14 de junho, ainda antes de ser conhecido o programa do Governo, debatido esta terça-feira no Parlamento, no qual Luís Montenegro afirmou que pretende fazer "diálogo político com todas as forças políticas com representação parlamentar", mas avisou o PS de que o espera "um desafio histórico"."O PS, com as responsabilidades que tem pelo seu percurso nos últimos 51 anos de democracia e por aquilo que projeta para os próximos, terá um exercício de responsabilidade que se antecipa diferente face aos demais partidos", afirmou o primeiro-ministro. "Talvez seja a primeira vez que o PS, na oposição, possa dar a Portugal uma demonstração de verdadeira e genuína disponibilidade para colaboração com o Governo", acrescentou.José Luís Carneiro, o candidato único a líder socialista na sucessão a Pedro Nuno Santos, assegurou que o PS terá uma postura de oposição "firme, responsável", de "alternativa ao Governo e uma oposição construtiva". Mas o seu partido, declarou, não será "o suporte do Governo" no Parlamento, será sim "uma bancada da oposição responsável, firme, construtiva e alternativa", disponível para convergências, nomeadamente ao nível da política externa e europeia, ou "em relação à reorganização do Estado", para melhorar a Administração Pública. Do lado do Chega também houve avisos e André Ventura inaugurou os discursos com acusações a PS e PSD de "conluio para destruir a democracia" e a defender que "se agora nos podemos livrar do Partido Socialista nessas reformas, então o tempo é de não olhar para trás" e de "servir e concretizar o voto dos portugueses". E em que áreas devem os partidos pôr-se de acordo porque é nessas que mais falta faz intervir, devendo o Governo dar-lhes mais atenção? Quase 68% dos inquiridos pela Intercampus apontam a saúde e 46,4% dizem que deve ser a habitação. A imigração - tema que ocupou uma grande parte do debate do programa do Governo - é apontada por 38,3% dos participantes no inquérito e apenas 16,1% escolheram a economia e 14,9% a justiça. Mas a Saúde esteve também em destaque no debate do Programa do Governo e foi uma preocupação trazida por vários partidos, como o Chega, que apontou problemas vários e dificuldades ao SNS, ou o PS, que questionou o primeiro-ministro sobre se "a revisão da Lei de Bases da Saúde é no sentido de colocar em causa os princípios da complementaridade entre o público e privado". Na resposta, Montenegro revelou que o Governo pretende inspirar-se "no projeto da doutora Maria de Belém Roseira [elaborado em 2018]". Assim sendo, acrescentou, "creio que o PS estará confortável com esse espírito de apreciação desse instrumento essencial para as bases da política de saúde".O Governo, recorde-se, inclui no Programa a intenção de reforçar o SNS "assumindo uma transformação nos seus pilares fundamentais: organização dos cuidados, recursos humanos e financiamento" e incluindo, aí, precisamente, a revisão da Lei de Bases.
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