Trump admite decidir intervenção no Irão antes de duas semanas e desvaloriza Europa
20/06/2025 22:46
O Presidente norte-americano, Donald Trump, disse esta sexta-feira que
poderá decidir se os Estados Unidos intervirão diretamente na guerra Irão e
Israel antes de expirar o prazo de duas semanas, e desvalorizou os esforços
diplomáticos europeus.Depois de na
quinta-feira ter dado duas semanas a Teerão para negociar antes de decidir
sobre uma possível intervenção militar norte-americana ao lado de Israel, Trump
disse hoje que este prazo era um "máximo", e que poderá tomar a sua
decisão antes.Questionado sobre
a possibilidade de os iranianos exigirem o fim dos ataques israelitas como
pré-requisito para qualquer negociação, Trump disse que tal é "muito
difícil"."Quando
alguém está a ganhar, é um pouco mais difícil do que quando alguém está a
perder", acrescentou.O Governo
iraniano manifestou hoje disponibilidade para voltar ao diálogo sobre o seu
programa nuclear se Israel cessar os seus ataques, após um encontro em Genebra,
na Suíça, com as diplomacias britânica, francesa e alemã."Somos a
favor da continuidade das discussões com o E3 [Alemanha, França e Reino Unido]
e a União Europeia", declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros
iraniano aos jornalistas no final da reunião com os seus homólogos europeus.Abbas Araghchi
afirmou que o seu país "está pronto para considerar a diplomacia assim que a
agressão cessar e o agressor for levado à justiça", referindo-se a Israel,
que iniciou bombardeamentos em grande escala contra a República Islâmica em 13
de junho.Após a reunião,
os chefes das diplomacias das principais potências europeias indicaram que
transmitiram ao governante iraniano o apelo para que Teerão retome as
negociações que estavam em curso com os Estados Unidos antes da eclosão deste
conflito, para evitar uma escalada regional.Ainda à chegada a
Morristown, Nova Jersey, Trump afirmou hoje que os europeus seriam inúteis na
resolução da guerra entre o Irão e Israel."O Irão não
quer falar com a Europa. Querem falar connosco. A Europa não poderá ajudar
nesta questão", declarou o Presidente norte-americano.Em Genebra, o
ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Noël Barrot, afirmou que o
Irão foi instado a reatar negociações sem esperar pelo fim dos bombardeamentos
israelitas.Barrot defendeu
que "não há solução" para o conflito entre o Irão e Israel "por
meios militares", e apelou a Teerão para "estar aberto ao
diálogo" com os Estados Unidos, ao mesmo tempo que advertiu ser
"ilusório e perigoso" impor uma mudança do regime iraniano a partir
do exterior.No mesmo sentido,
o ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Johann Wadephul, considerou que a
região se encontra numa "situação extremamente crítica" desde a
abertura das hostilidades de Israel, que tiveram resposta através de
bombardeamentos diários do Irão.O pré-requisito
para que as negociações deem frutos, no entanto, é que o Irão renuncie a
"qualquer enriquecimento de material que possa ser utilizado para fabricar
armas nucleares", sublinhou o ministro alemão.Outra condição
para o lado europeu, destacada por Wadephul, é que os Estados Unidos possam
participar nas negociações e na solução para esta crise.O chefe da
diplomacia de Londres, David Lammy, sublinhou igualmente que os governantes
europeus deixaram claro que "o Irão não pode ter uma arma nuclear",
numa fase que classificou como perigosa e que não deve dar lugar a um
agravamento do conflito.Do mesmo modo, a
alta-representante da União Europeia para a Política Externa e Política de
Segurança, Kaja Kallas, reiterou pelo seu lado que a escalada regional da
violência não beneficia ninguém.Antes desta
reunião, o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano descreveu hoje a
ofensiva militar israelita como "uma traição" ao processo diplomático com
os Estados Unidos, numa intervenção no Conselho de Direitos Humanos da ONU, em
Genebra.A Casa Branca
indicou na quinta-feira que o Irão tem capacidade para criar uma bomba nuclear
em 15 dias se o líder supremo, Ali Khamenei, der a ordem, mas o Presidente
norte-americano ainda não tomou nenhuma decisão sobre a participação de
Washington no conflito, ao lado de Israel.
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