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Guy Villax: "Se o hospital do Algarve for PPP estará a funcionar em menos tempo"
22/06/2025 22:30

O presidente do Health Cluster Portugal, que agrega quase 230 entidades do setor da saúde, diz que o Programa do Governo o surpreendeu pela positiva. Em entrevista ao Negócios e à Antena 1, Guy Villax nota um foco mais técnico, uma "preocupação em pôr a direção executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS) a funcionar" e em pôr público, privado e social a colaborarem mais.Quando se nomeia um líder, dá-se-lhe confiança - tem de se apoiar. Ele escolhe a equipa que quer.Aquilo que vejo é algo que me surpreende muito favoravelmente, porque dá a impressão de que houve uma franca reflexão e há iniciativas que não vi anteriormente. Vejo uma preocupação muito técnica - e o assunto é muito técnico - e quanto mais não tivermos ideologia a influenciar as decisões, melhor. Vejo repetidamente uma preocupação com o público, privado e social, no sentido de ir buscar os recursos e as capacidades que o país já tem e ajustá-las às necessidades de uma forma colaborativa. Vejo uma preocupação em pôr a direção executiva [do SNS] a funcionar, em trabalhar com as entidades públicas, privadas e sociais e, por exemplo, uma referência àquilo que se chama de 'value based healthcare' [abordagem que coloca o paciente no centro], o que é chave, porque estamos há 20 ou 30 anos a falar de números de cirurgias ou de consultas. Não interessa a quantidade, interessa o resultado. Na Europa toda vemos um crescimento económico anémico, um envelhecimento acelerado e, portanto, não é com mais dinheiro que se vai resolver o problema, até porque, para começar, não há mais. Agora, se se começa a olhar para o assunto com olhos de gestor, a atender ao que é desperdício e onde é que se ganha eficiência, se calhar vamos lá. É preciso é ter alguém que quer fazer acontecer.Claro que acredito. Vi um anterior governo que em meses tomou muitas decisões.O SNS emprega 150.000 pessoas. É a maior organização do país e prestar serviços por pessoas a pessoas é o mais complicado de gerir. É um desafio enorme de gestão. Portanto, se temos um diretor executivo, tem de se lhe dar autonomia, apoio e tempo para fazer o seu trabalho. Em dois anos tivemos três responsáveis. Não se pode conduzir uma empresa a mudar o líder constantemente. O SNS não devia, de todo, ser algo politizado, antes pelo contrário.Tudo tem o seu lugar. Há necessidades de novos hospitais, nomeadamente no Algarve. A fórmula das PPP no hospital responde à necessidade de se pôr a funcionar um recurso rapidamente. E eu acho que os privados são infinitamente mais rápidos em projetar, desenhar, construir, fazer acontecer. Temos o Hospital de Todos-os-Santos [em Lisboa], cuja primeira pedra foi posta pelo primeiro-ministro Sócrates, em 2008. Acho que o hospital do Algarve, se for uma PPP, em menos de metade do tempo está a funcionar.Sem dúvida. Agora, é o cavalo certo para o tipo de corrida que se quer correr. Responde exatamente ao desafio de termos recursos insuficientes. Portanto, temos que ir buscar o que o país tem e ver dentro dos três setores o que é bom para o país e encontrar uma combinação desses três setores complementares.Não. A panaceia é muito trabalho e muito suor e reflexão, e permitir à direção executiva que tenha a autonomia de montar os sistemas que precisa para pôr o SNS a funcionar bem. Por exemplo, precisamos de ter um bom entendimento dos custos das coisas e dentro dos serviços dos hospitais do Estado temos instrumentos de gestão bastante mais fracos do que temos no privado. Se não temos informação de gestão é muito difícil melhorar. Da mesma maneira, no Programa do Governo, há uma indicação clara de que quer dar à direção executiva do SNS maior autonomia na gestão dos recursos humanos e isso é extremamente importante, porque todo o processo de gestão de recursos humanos no SNS é muito monolítico e inflexível e o que acontece é que quando o setor privado precisa de mais pessoal vai ao Estado escolhe os melhores e oferece-lhes uma remuneração atrativa. Dentro do Estado, as pessoas são todas pagas por igual e, portanto, não se consegue proteger.

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