Venda do Novo Banco é exceção na Europa, lamenta a DBRS
23/06/2025 19:08
Com uma regulamentação fragmentada, as fusões e aquisições bancárias internacionais e de larga escala na Europa deverão continuar a ser uma miragem, acredita a DBRS. E a compra do Novo Banco pelos franceses do BPCE, tendo demonstrado o potencial da compra de instituições financeiras com vista à diversificação geográfica, não anula esta perspetiva. "Nos últimos meses, a atividade de fusões e aquisições ganhou impulso, particularmente em países como a Itália, Grécia, Polónia, Roménia e, mais recentemente, Portugal. Após a limpeza dos seus balanços e o reforço da sua posição de capital, os bancos europeus estão, em geral, melhor posicionados para realizar aquisições. Procurar o crescimento inorgânico está a tornar-se a alternativa à distribuição de dividendos", escreve a agência canadiana de rating numa nota sobre o sistema bancário europeu.No entanto, e olhando especificamente para o negócio anunciado neste mês em Portugal, a DBRS não tem dúvidas que a operação de 6,4 mil milhões de euros "demonstra o potencial de uma maior diversificação geográfica através de aquisições internacionais na Europa". Mas não muda a paisagem de fusões e aquisições no Velho Continente: "As transações internacionais de grande escala continuarão provavelmente a ser a exceção, dado o cenário regulamentar ainda fragmentado na Europa", estima a casa de notação financeira, que também observa "obstáculos políticos" a transações em Itália, Espanha ou Alemanha. "Desta forma, alguns dos negócios atuais podem não resultar", avisa. A DBRS não o escreveu, mas é público o desagrado do Governo alemão sobre a tomada de posição do italiano UniCredit no germânico Commerzbank: o Banco Central Europeu autorizou a compra de uma participação que pode ir até 29,99%. Por outro lado, o mesmo UniCredit anunciou um "plano B" que não agradou ao executivo transalpino: a compra do também italiano BPM. Este segundo cenário, no entanto, deverá cair, admitiu o CEO.Os alertas da DBRS alinham com as preocupações do presidente da Autoridade Bancária Europeia (EBA, na sigla inglesa). Em entrevista ao jornal espanhol El País, o presidente da instituição afirmou que está "preocupado e frustrado que não existam fusões transfronteiriças". "Queremos o desenvolvimento do mercado europeu. Temos de conseguir maior integração e as operações que vemos, com a exceção de Portugal, não vão nessa direção", disse o também espanhol José Manuel Campa.No dia 13 de junho o BPCE anunciou a compra da totalidade do capital do Novo Banco. A operação avalia a instituição em 6,4 mil milhões de euros. O principal acionista - o fundo norte-americano Lone Star, que tem 75% - vai receber 4,8 mil milhões. O Estado e o Fundo de Resolução, que em conjunto são detentores de 25%, vão encaixar o restante.
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