Combustíveis sobem, mas é preciso mais para o Governo intervir
23/06/2025 22:35
Donald Trump estava na dúvida, mas decidiu entrar na guerra. Os EUA fizeram explodir as principais instalações nucleares iranianas, provocando a ira das autoridades de um país que é responsável por 20% a 25% de todo o petróleo produzido no mundo. Uma retaliação, nomeadamente através do encerramento do Estreito de Ormuz, tem, por isso, o poder para fazer disparar as cotações do petróleo. Mas, por enquanto, é apenas uma possibilidade.Os preços da matéria-prima já vinham a agravar-se nos mercados internacionais, em resultado da instabilidade na região, com os ataques de Israel ao Irão. Subiram, mas "face a crises passadas, foi uma evolução contida" nos preços. "Não houve um aumento muito significativo das cotações. Não foi assustador", diz António Comprido, secretário-geral da EPCOL, ao Negócios.O Brent chegou aos 80 dólares. Embora continue abaixo dos níveis dos últimos anos, também porque "tem havido uma valorização do euro face ao dólar, o que atenua o impacto", os preços dos produtos refinados agravaram-se nos mercados internacionais, o que está a ter reflexos imediatos nos postos de abastecimento nacionais."Já houve aumentos de oito cêntimos por litro no caso do gasóleo e de três cêntimos na gasolina", sendo que é cedo para perceber se haverá margem para novas subidas expressivas. "Tudo vai depender de como vai evoluir a cotação dos produtos", diz António Comprido que, acrescenta, acredita que será cedo para que o Governo tome qualquer medida para compensar estes aumentos.António Leitão Amaro, ministro da Presidência, lembrou a "disponibilidade para tomar medidas se e quando os agravamentos forem significativos e duradouros ou com perspetiva de serem duradouros". Até agora, a subida foi significativa, mas não se sabe se continuará.O Executivo "não vai dar de mão beijada já qualquer redução de carga fiscal enquanto os valores [dos combustíveis] estiverem nestes níveis". "Não deve haver qualquer intervenção imediata. Estarão a monitorizar", diz António Comprido, salvaguardando qualquer margem para intervirem caso a situação escale.Comprido diz que há, neste momento, uma "grande imprevisibilidade". Não se sabe como vai evoluir o conflito, se haverá negociações ou ameaças veladas de continuação do conflito. E se há, ou não, retaliação por parte do Irão, sendo a "mais preocupante a eventual tentativa de obstrução do Estreito de Ormuz". Isto porque "passa por ali uma percentagem significativa de petróleo bruto, de produtos refinados e também de gás natural".Mas será difícil que tal aconteça. Primeiro, porque o "irão ficaria sem poder escoar petróleo, a sua principal fonte receita", depois porque tal afetaria os seus clientes, particularmente a China. "A China não verá com bons olhos jogada tão radical" por parte do Irão. Mas a acontecer, haveria forma de a China compensar. Uma dessas seria através da Rússia. "Seria alternativa para a China e venderia mais caro" o petróleo que o Ocidente não aceita, diz o responsável da EPCOL.
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