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EDP reduz investimento em três mil milhões de euros até 2026
09-05-2024 14:36

A EDP decidiu rever o seu plano estratégico até 2026 e vai reduzir o investimento em três mil milhões de euros, para 12 mil milhões de euros nestes três anos. 

A notícia já tinha sido parcialmente avançada há menos de um mês por Miguel Stilwell d’Andrade, em entrevista ao Negócios: o CEO da EDP confirmou nessa altura que a empresa vai rever o seu plano estratégico (apresentado em fevereiro de 2023) não só em termos de investimento e grande objetivos para os próximos anos, mas também de megawatts e capacidade renovável a instalar. O responsável explicou nessa altura que o atual contexto de juros altos e preços de energia baixos obrigou a empresa a "calibrar" as suas ambições até 2026.

Depois de a EDP Renováveis ter dado conta esta quinta-feira que atingiu lucros de 68 milhões no primeiro trimestre de 2024 (+4% do que no período homólogo), na call com analistas Stilwell revelou finalmente os detalhes desta revisão estratégica do plano de negócio da empresa. Desta forma, a EDP vai investir entre 2024 e 2026 cerca de 12 mil milhões euros; 47% na América do Norte; 25% na Europa; 16% na Ocean Winds (consórcio com a Engie para o eólico offshore) e outras decisões finais de investimento; 6% no Brasil e 7% no resto do mundo.

"Vamos ter menos investimento nestes anos, para equilibrar as contas e privilegiar os ganhos em vez do volime. E vamos também ser mais criteriosos nos MW que escolhemos instalar", disse Stilwell aos analista, acrescentando que esta revisão "reflete uma análise profunda" para "recalibrar os objetivos face ao atual contexto de preços, regulação, taxas de juro".

Em termos de tecnologias, 45% deste investimento destina-se a energia solar e 20% ao eólico, somando-se ainda 16% no eólico offshore, 10% no solar descentralizado e 9% em baterias. A EDP garante que está a olhar atentamente para a compra de posições minoritárias em ativos já existentes para melhorar o ‘cash flow’.

Em termos de adição de nova capacidade renovável, a elétrica prevê somar 3 GW por ano em 2025 e 2026, com 84% na Europa e América do Norte ("mercados que aprsentam menores risco", de acordo com o CEO), 8% no Brasil e 8% no resto do mundo. No total, trata-se de um aumento de 10 GW entre 2024 e 2026 (12 GW entre 2023 e 2026), sendo que destes 70% já estão assegurados (7 GW), faltando assegurar 3 GW. Na tecnologia, 60% serão adições de solar, 17% de eólico, 9% de solar descentralizado, 7% de eólico offshore e 7% de baterias.

Entre 2023 e 2026, a elétrica tinha como meta investir 25 mil milhões de euros: 80% em renováveis e 15% em redes; 40% na Europa e outros 40% nos EUA.  Instalação de mais 20 GW. Além disso, tinha também como ambição investir 40 milhões em 20 projetos de hidrogénio verde e instalar mais 20 GW de renováveis nos próximos cinco anos: desta forma, e com o desenvolvimento de 4 GW por ano, a empresa deveria duplicar a sua capacidade solar e eólica até 2025.

"Vamos claramente rever o nosso plano de investimento em termos de megawatts e de grandes objetivos para os próximos anos. E adequá-lo ao novo contexto de preços da energia em queda e custo do financiamento em alta", disse Stilwell ao Negócios, garantindo que a empresa vai "continuar a investir, seguramente, algumas dezenas de milhares de milhões de euros. Mas em função do atual contexto, temos de calibrar esse investimento entre as diferentes geografias e também ao longo dos próximos anos".

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