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Revisão da estratégia do BCE arranca. Meta da inflação e ambiente no topo das prioridades
23/01/2020 15:05

O Banco Central Europeu (BCE) lançou oficialmente a revisão da estratégia de política monetária, algo que não faz desde 2003. A principal tarefa será avaliar a atual meta de inflação, que traduz o mandato da estabilidade dos preços, mas o reexame não passará ao lado da sustentabilidade ambiental."Dado que as nossas economias enfrentam alterações profundas, é oportuno um reexame da estratégia para assegurar que cumprimos o nosso mandato no interesse dos cidadãos europeus", justifica a presidente do BCE, Christine Lagarde, em comunicado divulgado esta quinta-feira, 23 de janeiro, que se seguiu ao Conselho do BCE de hoje. A reunião terminou sem mudanças à política monetária.No comunicado, o banco central argumenta que as circunstâncias da política monetária mudaram dado que "dar resposta a uma inflação baixa é diferente do desafio histórico de lidar com uma inflação elevada" e que o legado da crise levou os juros diretores para mínimos históricos, "restringindo a margem do BCE e de outros bancos centrais para reduzir a restritividade da política monetária através de instrumentos convencionais em resposta a uma evolução cíclica adversa". O foco desta reunião foi, assim, a revisão da estratégia do banco central que deverá estar concluída até ao final de 2020. Na conferência de imprensa, Lagarde concretizou que espera ter resultados para mostrar - ou seja, uma decisão sobre o que vai ou não mudar - na reunião de dezembro deste ano. Meta da inflação e ambiente no topo das prioridadesDurante este período, o banco central da Zona Euro vai focar-se no reexame da "formulação quantitativa da estabilidade de preços, os instrumentos de política monetária, as análises económica e monetária e as práticas de comunicação". Isto é, vai ser avaliada a meta da taxa de inflação de abaixo, mas próxima de 2% e os instrumentos para a atingir. Uma das tarefas, segundo destacou Lagarde na conferência de imprensa de hoje, será calcular a eficácia que os instrumentos implementados (nomeadamente as taxas de juro negativas) tiveram. Esta é a primeira prioridade, mas logo no segundo ponto aparece um dos temas mais discutidos na atualidade: o ambiente. "Outras considerações, como a estabilidade financeira, o emprego e a sustentabilidade ambiental, serão também contempladas", aponta o comunicado. Na conferência de imprensa, Christine Lagarde reiterou que o clima é "uma responsabilidade de todos", mas disse sempre que tudo será feito dentro do mandato. "Vai ser um tema importante que será debatido na revisão da estratégia", assegurou.A reflexão sobre o que o BCE poderá fazer ao nível da proteção do ambiente tem criado polémica com os críticos a argumentarem que tal desvirtua o mandato previsto nos tratados europeus e que pode criar disrupções nos mercados. Por outro lado, há quem defenda que há poucas instituições com tanto impacto transformador na economia como os bancos centrais, podendo estes ter um papel decisivo no combate às alterações climáticas.Lagarde sinaliza iniciativa como a "Fed Listens"A presidente do BCE deu a entender na conferência de imprensa que irá replicar, num modelo diferente, a iniciativa "Fed Listens", um conjunto de eventos que a Reserva Federal norte-americana organizou durante 2019 enquanto procedia à sua revisão da estratégia. O objetivo é envolver ao máximo a sociedade civil na reflexão que o banco central vai fazer durante os próximos meses, procurando obter mais visões além da academia, de think tanks e da massa cinzenta do próprio BCE."Será diferente [da Fed Listens] porque temos 19 Estados-membros [na Zona Euro] que não falam a mesma língua", explicou Christine Lagarde, revelando que a iniciativa contará com o apoio dos bancos centrais nacionais, que serão "participantes ativos no processo".

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