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Ouro e petróleo regressam às quedas com valorização do dólar
07/08/2020 19:47

A recente fragilidade do dólar, que tem sido pressionado pela perspetiva de uma retoma económica débil nos EUA, especialmente quando comparada com a Europa, tem sido um dos motores da valorização do crude e do ouro – com o metal amarelo a marcar sucessivos máximos históricos.

 

No entanto, os dados do mercado laboral provenientes hoje do outro lado do Atlântico – com o número de empregos criados em julho a superar as estimativas – deram um impulso à nota verde, o que torna menos atrativos os ativos denominados nessa moeda, como é o caso da maioria das matérias-primas, incluindo o petróleo e o ouro.

 

Ouro: o alívio numa semana frenética

 

O ouro a pronto (spot) segue a ceder 1,74% para 2.027,34 dólares por onça em Londres.

 

No mercado nova-iorquino (Comex), os futuros do metal amarelo deslizam 1,86% para 2.013,40 dólares por onça.

 

Apesar do recuo nesta sexta-feira, o ouro marcou a nona semana consecutiva de ganhos, continuando a capitalizar o seu estatuto de valor-refúgio nestes tempos de incerteza económica e geopolítica – e há mesmo quem estime que os preços possam chegar aos 3.000 dólares no próximo ano.

 

Foi na passada terça-feira, 3 de agosto, que o metal precioso superou pela primeira vez a fasquia dos 2.000 dólares por onça.

 

O seu atual máximo histórico está nos 2.075,47 dólares e foi atingido hoje, antes de a tendência inverter para as quedas.

 

Crude recua de máximos de cinco meses

 

Já as cotações do "ouro negro" seguem em terreno negativo nos principais mercados internacionais, depois de ontem negociarem em máximos de cinco meses.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em setembro recua 1,79% para 41,20 dólares por barril.

 

Já o contrato de outubro do Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, regista uma desvalorização de 1,60% para 44,37 dólares.

 

Ainda assim, o saldo semanal é positivo nos dois lados do Atlântico.

 

Além da pressão proveniente de um dólar mais forte, os preços estão hoje a a pressionados pelo ressurgimento de casos de covid-19, o que suscita receios quanto à retoma da procura de combustível. Nos EUA, o número de infetados continua a aumentar em vários Estados, e na Índia foi reportada uma subida diária recorde de novos casos.

 

A travar maiores quedas está o compromisso do Iraque, membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, de reduzir a sua produção em agosto, de modo a dar algum apoio ao mercado.

 

Desde 1 de agosto que a OPEP e seus aliados (o chamado grupo OPEP+) reduziu o esforço do corte de produção.

 

Em maio, junho e junho esteve em vigor uma retirada de 9,7 milhões de barris por dia do mercado por parte da OPEP+, mas desde este mês que esse nível de cortes foi aligeirado para 7,7 milhões de barris por dia.

 

Esta decisão suporia, assim, que entrassem no mercado mais dois milhões de barris diários. No entanto, devido às esperadas compensações por parte de alguns países – Iraque, Nigéria, Angola, Rússia e Casaquistão – devido ao incumprimento integral das suas quotas de produção em maio e junho, o nível "efetivo" desse aligeiramente deverá ser menor.

 

Os operadores estão também atentos às conversações nos EUA em torno de um novo pacote de estímulos. Os líderes democratas do Congresso e os principais negociadores da Casa Branca não conseguiram grandes progressos ontem.

 

"Se não houver estímulos adiconais, isso afetará enormemente a retoma da economia norte-americana e o frágil panorama para a procura de petróleo", comentou à Reuters um estratega da corretoa petrolífera PVM, Stephen Brennock.

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