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Petrobras tem prejuízo de 222 milhões de euros no terceiro trimestre
29-10-2020 01:19

A empresa estatal brasileira Petrobras informou na quarta-feira que registou prejuízos de 1,5 mil milhões de reais (222 milhões de euros) no terceiro trimestre deste ano, naquele que é o terceiro resultado negativo seguido da petrolífera.

O lucro da companhia antes de juros, impostos, amortização e depreciação ajustado (Ebitda, na sigla em inglês) somou 33,4 mil milhões de reais (4,9 mil milhões de euros), face aos 32,6 mil milhões de reais (4,8 mil milhões de euros) alcançados no período homólogo do ano passado.

"Destacamos a aprovação da adesão aos programas de amnistia tributária, afetando tanto o lucro líquido quanto o Ebitda ajustado, e o prémio pago na recompra de títulos, que afetou apenas o lucro líquido", justificou a empresa estatal em comunicado.

A companhia frisou que poderia ter registado "um lucro líquido de 3,2 mil milhões de reais (470 milhões de euros)", caso fossem excluídos os itens não recorrentes.

No mesmo período de 2019 (terceiro trimestre), a estatal contabilizou um lucro de nove mil milhões de reais (1,3 mil milhões de euros).

Já na soma dos nove primeiros meses deste ano, a Petrobras acumula perdas de 52,7 mil milhões de reais (7,8 mil milhões de euros).

O prejuízo de janeiro a setembro equipara-se ao valor de toda a receita acumulada no segundo trimestre deste ano (50,8 mil milhões de reais, ou seja, 7,5 mil milhões de euros).

As receitas da empresa no terceiro trimestre somaram um total de 70,7 mil milhões de reais (10,4 mil milhões de euros), numa queda de 8,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

O terceiro trimestre de 2020 foi ainda marcado pela recuperação da procura por derivados de petróleo no Brasil, com um crescimento de 18% no volume de vendas em relação ao período imediatamente anterior, segundo a Petrobras, maior empresa do país.

"Destacam-se a recuperação das vendas de diesel e gasolina. Esses produtos foram muito afetados pela pandemia da covid-19 no segundo trimestre e essa recuperação trimestral foi a mais forte no nosso portfólio, tanto em termos de volumes quanto de preços", informou a empresa, no seu relatório destinado a investidores.

As receitas de exportações também aumentaram, acompanhando os preços do Brent.

As perdas acumuladas até ao momento neste ano foram atribuídas à crise provocada pela pandemia do coronavírus, que fez cair o consumo de combustíveis e a cotação internacional do petróleo, além de reduzir significativamente as vendas da empresa.

Contudo, a situação começou a normalizar-se no terceiro trimestre, de acordo com relatório apresentado pela Petrobras, que é controlada pelo Estado, mas tem ações negociadas nas bolsas de valores de São Paulo, Nova Iorque e Madrid.

"A rápida resposta da Petrobras à recessão global está a começar a dar resultados. Apesar das restrições impostas pela pandemia e pelo ambiente incerto, o nosso desempenho operacional e financeiro melhorou significativamente", indicou o presidente da petrolífera, Roberto Castello Branco.

A companhia estatal destacou ainda que as exportações de petróleo bruto para a China (que soma 62% do total exportado) voltaram aos níveis pré-pandemia. Porém, apesar de ter registado um aumento de produção, a Petrobras frisou que vai reduzir os investimentos.

"Dada a escassez de capital e a necessidade de reduzir a nossa dívida para 60 mil milhões de dólares (51 mil milhões de euros), os projetos devem competir por recursos. Como consequência, os nossos números de capex (investimento) para os próximos anos serão menores", destacou Castello Branco, em comunicado aos acionistas.

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