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O ?suborno? dos eleitores, o ano perdido nos resíduos e o peso da habitação
15/01/2024 07:01

Bom dia,

O presidente da Associação das Empresas Familiares, Peter Villax, defende que "o aumento do rendimento das famílias devia ser consequência do aumento da economia", manifestando-se contra o privilegiar de políticas pensadas apenas para seduzir o eleitorado, como o aumento dos salários e das pensões. "O aumento do rendimento das famílias devia ser consequência do aumento da economia. Este governo, nos últimos anos, olhou sempre para o crescimento do produto interno bruto como uma variável exógena, sobre o qual não tem controlo absolutamente nenhum, porque depende das taxas de juros do Banco Central Europeu, porque depende da economia alemã", isto em vez de avançar com "uma série de políticas" com vista a "um crescimento sustentado de 4 a 5% ao ano", afirma, em entrevista ao Negócios e à Antena 1. O empresário defende o fim de políticas fiscais, que "mudam de ano para ano", e sustenta que empresas precisam de "sinais" para investir. Quanto ao salário mínimo nos 1.000 euros em 2028, diz que deveria ser "mais elevado".

Se nada for feito, em 2025 Portugal entrará em incumprimento no que diz respeito às metas de reciclagem impostas por Bruxelas, avisa a Sociedade Ponto Verde. A legislação que permitirá alguns avanços já foi aprovada pelo Governo, mas aguarda o sim de Belém. A Comissão Europeia impõe que daqui a um ano todos os Estados-membros passem a reciclar, pelo menos 65% das embalagens que são colocadas no mercado. No ano passado, em Portugal, esta taxa manteve-se nos 60%, garante a SPV. O papel/cartão continua a ser um dos materiais com melhor desempenho, mas o vidro é o que levanta as maiores preocupações.

O movimento de forte valorização dos preços da habitação ao longo dos últimos anos tem apoiado, no país, aquilo que se entende por crescimento da riqueza das famílias. Mas a distribuição dessa nova riqueza é cada vez mais desigual, com a fatia de ativos de habitação detida pelos agregados mais pobres a encolher progressivamente desde meados de 2014. Dados de uma nova série estatística experimental do Banco Central Europeu (BCE) dedicada à distribuição da riqueza nos países da Zona Euro mostram que, desde então e até junho de 2023, a participação das famílias mais pobres no valor global da habitação nacional caiu de 20% para 15%.

Depois de nos últimos anos o preço dos bilhetes de avião terem aumentado acima dos valores da inflação, para este ano o setor espera uma estabilização das tarifas. "A expectativa é que seja uma subida modesta em linha com a inflação", disse ao Negócios António Moura, diretor-executivo da RENA - Associação das Companhias Aéreas em Portugal. A nível global, o FMI projeta uma inflação de 5,8%. Mas a fatura final paga pelos passageiros pode nem ter aumentos nessas proporções. Isto porque são esperados incrementos "marginais" nas tarifas aeroportuárias.

O ano vai ser difícil para as bolsas globais conseguirem ter ganhos expressivos, mas Lisboa pode voltar a brilhar no contexto mundial. A expectativa é dos analistas do Caixa Banco de Investimento (Caixa BI), os quais elegem três cotadas portuguesas entre as preferidas para 2024. "A escolha dos títulos preferidos para os próximos meses está muito associada a empresas que tenham implícito um potencial de valorização face às cotações atuais, não só tendo em conta as estimativas de ‘fair-value’, como também numa avaliação relativa face ao setor onde desenvolvem a sua atividade", explicam os analistas do banco de investimento do grupo Caixa Geral de Depósitos, numa nota a que o Negócios teve acesso. Entre as 16 cotadas que compõem do índice PSI, as três favoritas são a Corticeira Amorim, a Jerónimo Martins e a REN.

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