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Petróleo recua depois de decisão da OPEP+ sem surpresas
04/03/2024 16:39

As cotações do "ouro negro" seguem a perder terreno nos princpais mercados internacionais, depois de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (o chamado grupo OPEP+) terem decidido manter os atuais cortes de produção no segundo trimestre do ano – o que não constituiu surpresa.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a ceder 0,88% para 79,27 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 0,53% para 83,11 dólares.

 

Depois de terem terminado a semana passada em máximos de novembro, os preços do crude estão assim hoje a cair, uma vez que o mercado já tinha incorporado a decisão da OPEP+.

 

A decisão da OPEP+ de optar pelo status quo – havia quem esperasse que pudesse fechar ainda mais as torneiras – não entusiasmou o mercado. E isto porque o anúncio do cartel e dos seus aliados "é um sinal de que só os cortes da OPEP+ não serão capazes de manter o preço do crude acima dos 80 dólares", disse à Morningstar uma analista do Swissquote Bank, Ipek Ozkardeskaya.

 

Recorde-se que a OPEP+ tem atualmente em vigor um corte global da oferta de 2,2 milhões de barris por dia. Este volume de redução foi definido em agosto de 2022 e renovado para o conjunto de 2023, tendo agora sido reiterado até junho deste ano.

 

Além disso, tem sido continuamente confirmada, desde há um ano, uma redução suplementar: um milhão de barris por dia por parte da Arábia Saudita e 500 mil barris diários à conta da Rússia. Assim, com o corte adicional de 1,5 milhões de barris diários que está em vigor devido às reduções unilaterais de Riade e Moscovo, a retirada total de crude do mercado estava atualmente nos 3,7 milhões.

 

No entanto, e aqui houve uma surpresa, a Rússia concordou em cortar voluntariamente a sua produção e exportações em mais 417 mil barris por dia no segundo trimestre. A OPEP+ anunciou que esta redução voluntária se somará ao corte de 500 mil barris por dia anunciados em abril de 2023 e que vigora até final de dezembro de 2024.

 

Sendo assim, a retirada total de crude por parte da OPEP+ está agora nos 4,1 milhões de barris por dia, mas o mercado está a mostrar-se prudente. "A redução global mostra uma forte unidade no cartel, algo que foi posto em questão após a reunião ministerial de novembro, quando Angola decidiu sair da OPEP", refere Jorge Leon, vice-presidente sénior da Rystad Energy, numa nota de "research" citada pela Morningstar.

 

"Esta decisão mostra uma forte determinação em defender um preço base acima dos 80 dólares por barril no segundo trimestre", apontou o estratega. Mas, ao mesmo tempo, a decisão "pode também ser vista como um sinal de que as perspetivas para a procura no segundo trimestre são menos otimistas do que aquelas que a OPEP+ esperava em novembro do ano passado", acrescentou.

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