Notícias – BiG

ÚLTIMAS NO NEGÓCIOS.PT

O futuro do BCP, as propostas dos partidos e as contas dos CTT
20/03/2024 07:01

Bom dia,

O maior acionista do BCP esteve numa série de encontros em Portugal com supervisores, políticos e investidores. A enfrentar uma crise de liquidez e após ter vendido uma parte da posição que detinha no banco, a Fosun não negou os problemas, mas tentou transmitir tranquilidade.

Uma eventual venda de uma parcela de 20% do capital do BCP deverá trazer pressão para o preço das ações e, consequentemente, das posições dos pequenos acionistas. O histórico recente de alienações da Fosun mostra ainda que, a concretizar-se, esta seria uma das mais valiosas para o conglomerado chinês. Desde 2022, o maior acionista do banco já encaixou mais de 6 mil milhões de euros em desinvestimentos.

O futuro do BCP é um dos temas de destaque na edição desta quarta-feira do Negócios, onde olhamos para o processo eleitoral que ainda decorre. Com um Governo minoritário, Luís Montenegro terá de negociar no Parlamento com PS e Chega. Os dois partidos sinalizaram disponibilidade para acertar algumas medidas e os programas eleitorais mostram quais.

O PS dá "balão de oxigénio" à AD até outubro. O secretário-geral Pedro Nuno Santos mostrou-se disponível para apoiar com um Governo minoritário de Luís Montenegro, mas isso será sol de pouca dura. E o que fará Marcelo? Estes são os recados do Presidente.

Na justiça, uma notícia que marcou o dia. A alegada fraude com fundos da UE terá durado cerca de oito anos. Entre 2015 e 2023, um esquema para obter fundos comunitários de forma fraudulenta terá lesado o Estado português e a União Europeia. Esta terça-feira, a Polícia Judiciária (PJ) realizou 78 buscas, numa operação que envolveu o empresário Manuel Serrão, o jornalista Júlio Magalhães e Nuno Mangas, presidente do programa de fundos europeus Compete 2020.

Entre outras notícias: o correio já vale menos de metade do negócio dos CTT. A empresa teve um lucro de 60,5 milhões de euros em 2023, mais 66,2% do que no ano anterior. Pela primeira vez na sua história, o segmento de expresso e encomendas lidera as receitas trimestrais. E no conjunto do ano o correio já deixou de representar mais de 50% dos rendimentos operacionais.

Hoje é dia de reunião da Reserva Federal (Fed). Ainda sem cortes de juros na ordem de trabalhos, os analistas esperam que o encontro seja sobretudo marcado pela decisão relativamente a outra ferramenta de política monetária: o abrandamento do ritmo de redução do balanço ou do exercício de “quantitative tightening” (QT), como é conhecido em inglês.

Toda a atualidade está disponível em negocios.pt.
Boas leituras.