Magníficas? Goldman Sachs vê agora sete "maléficas"
16/03/2025 17:00
As estrelas da bolsa de Nova Iorque ao longo de 2023 e 2024 estão, este ano, a ser a principal causa das desvalorizações em Wall Street. O Goldman Sachs reviu em baixa as projeções para as ações norte-americanas e "adaptou" o nome "sete magníficas" aos novos tempos.
"De 'sete magníficas' a 'sete maléficas'. Durante as últimas três semanas, o índice S&P 500 caiu 9% em relação ao seu máximo histórico, com mais de metade da quase correção a resultar de uma queda de 14% nos preços das ações das Mag 7", referem os analistas do banco norte-americano, numa nota a que o Negócios teve acesso.
No grupo incluem-se Apple, Microsoft, Nvidia, Alphabet, Amazon, Meta Platforms e Tesla, que representaram mais de metade do rendimento total de 25% do índice em 2024. No entanto, "o aumento da incerteza política, em grande parte relacionada com as tarifas, as preocupações com as perspetivas de crescimento económico e a redução do posicionamento, especialmente entre os fundos de retorno absoluto", está agora a ditar uma mudança de sentido.
O Goldman Sachs reviu em baixa o "target" para o S&P 500, que vê agora nos 6.200 pontos no final do ano de 2025, contra a anterior projeção de 6.500 pontos. As estimativas representam, ainda assim, um potencial de valorização de 11% até ao final do ano, em linha com a estimativa anterior, mas partindo de um ponto mais baixo.
O banco reviu igualmente a previsão de crescimento dos lucros por ação em 2025 para 7% (de 9%), mantendo a estimativa de crescimento de 7% em 2026. "As nossas estimativas revistas refletem a recente redução da previsão de crescimento do PIB da nossa equipa de economia dos EUA, uma taxa tarifária presumida mais elevada e um nível de incerteza mais elevado, que está normalmente associado a um maior prémio de risco das ações", refere a mesma nota, assinada por David J. Kostin, Ben Snider, Ryan Hammond, Jenny Ma, Daniel Chavez e Kartik Jayachandran.
Para que haja uma recuperação do mercado de ações, o Goldman Sachs acredita que tem de acontecer pelo menos um de três desenvolvimentos: uma melhoria das perspetivas da atividade económica dos EUA, que as avaliações das ações cíclicas em comparação com defensivas seja muito inferior à previsão de referência do banco ou um posicionamento deprimido dos investidores.
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