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Rotação de ativos renováveis na Polónia rende 250 milhões à Greenvolt
24/04/2025 09:30

A Greenvolt acaba de fechar a venda de dois ativos renováveis na Polónia - um parque eólico com 83,2 MW e um projeto híbrido com 26 MW de energia eólica e 10 MW de solar - o que permitiu à empresa liderada por João Manso Neto encaixar um total de 250 milhões de euros, revelou o CEO em declarações ao Negócios. 

Além da venda de um parque eólico localizado no município polaco de Pelplin, no centro-norte do país, à Enea Nowa Energia, que integra o Grupo Enea, por 174,4 milhões de euros, a Greenvolt concluiu também uma segunda transação (já anunciada em 2023) com a Energa Wytwarzanie relativa ao projeto híbrido de Sompolno, o primeiro do género a ser licenciado no país do Leste europeu. A Greenvolt opera na Polónia há cerca de 18 anos através da Greenvolt Power e detém hoje um portefólio que inclui 706 MW de energia eólica, 1.581 MW de energia solar e 1.760 MW de armazenamento de energia. 

Depois de registar prejuízos de 19 milhões de euros no primeiro semestre de 2024, até agora a Greenvolt ainda não comunicou os resultados referentes à totalidade do ano passado, ano que ficou marcado pela saída de bolsa depois de mais de 97% da empresa ter passado para as mãos do fundo americano KKR. No entanto, Manso Neto reconhece que "no segundo semestre, a venda de ativos não se concretizou devido a circunstâncias específicas em alguns países, nomeadamente na Polónia, o que impactou os resultados de curto prazo", o que faz antecipar que a empresa terá fechado o ano passado no vermelho.

Entretanto, e com a "concretização da rotação de ativos já realizada", o CEO diz que estas duas vendas dão uma "maior materialidade ao plano de negócios do Grupo e à execução da estratégia". Manso Neto garante estar confiante "que 2025 será um ano mais alinhados com o potencial e ambição" da empresa.

Fazendo um balanço dos últimos meses - pós-saída de bolsa em novembro - o gestor reconhece que a presença no mercado de ações é relevante, mas, ainda assim, a Greenvolt "continua ativa no mercado de capitais, nomeadamente no mercado de obrigações".

"A entrada da KKR representou para a Greenvolt um passo muito positivo, tendo em conta que atua num setor de capital intensivo e conta com um pipeline de projetos que a coloca numa posição de liderança na Europa. Nos últimos seis meses temos vindo a acelerar a implementação de alguns projetos em diversas geografias, que nos permitirão cumprir o plano estratégico já delineado, assente na nossa capacidade de execução e entrega. A venda dos dois projetos na Polónia, que totalizam 250 milhões de euros de influxo financeiro, são um exemplo da capacidade das equipas da Greenvolt em entregarem resultados", refere Manso Neto ao Negócios. 

No segmento de projetos de larga escala, o Grupo Greenvolt tem um portefólio de 13 GW em 18 países, com uma estratégia de rotação de ativos através da alienação de 70 a 80% dos mesmos nas fases "ready to build" ("pronto para construção", em português) ou "commercial operation date" ("data de entrada em operação comercial"), dependendo do potencial de retorno. "Durante o ano de 2025 continuaremos a explorar as diversas oportunidades que o mercado proporciona", garante Manso Neto.

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