TAP usa borla fiscal para travar prejuízos
25/05/2025 17:00
A TAP teve um arranque de ano pouco auspicioso, principalmente tendo em conta que está às portas da privatização. A companhia aérea portuguesa fechou os primeiros três meses do ano com prejuízos de 108 milhões de euros, um valor que só não foi ainda mais negativo já que a empresa fez uso de uma "fatia" de relevo dos ativos por impostos diferidos.
O resultado líquido reportado pela empresa liderada por Luís Rodrigues foi impactado pela utilização de um "positive tax effect" no valor de 59 milhões de euros. Não é a primeira vez que a TAP recorre a este mecanismo, mas desta vez o valor utilizado foi mais expressivo, encolhendo de sobremaneira o número negativo apresentado no final da demonstração de resultados.
A empresa passou a poder utilizar ativos por impostos diferidos a partir de 2023. À data, fruto dos prejuízos acumulados em 2015, 2021 e 2022, estes dois últimos anos em resultado da pandemia, tinha 447 milhões de euros que poderia deduzir aos impostos. Nesse ano, deduziu 52,3 milhões (45,3 de 2015 e 7 de 2021), enquanto no ano passado deduziu 29,6 milhões (25,7 de 2015 e 3,9 de 2021). Em 31 de dezembro de 2024 o saldo ascendia a 471 milhões, sendo que agora utilizou 13% desse montante.
"Considerando os pressupostos referidos, é expectável a recuperação dos ativos por impostos diferidos registados em 31 de dezembro de 2024 num período entre 10 e 12 anos, atendendo a diferentes cenários de sensibilidade", referiu a TAP no relatório e contas do ano passado. Esse período poderá não sofrer grandes alterações com a utilização feita neste trimestre já que os prejuízos são suscetíveis de serem utilizados para reforçar este mecanismo.
Mesmo com o recurso a estes ativos por impostos diferidos, o resultado líquido foi negativo, num trimestre em que a empresa liderada por Luís Rodrigues "foi significativamente impactada pela greve dos pilotos da PGA, que se prolongou durante 20 dias", diz a empresa. "Adicionalmente, a comparabilidade dos resultados operacionais foi ainda afetada pela deslocação da Páscoa para o segundo trimestre em 2025, ao contrário de 2024, quando ocorreu no primeiro trimestre".
A companhia transportou menos passageiros, obteve menores receitas, isto além de ter visto os custos operacionais aumentarem em 2,2%. A faturação da TAP ressentiu-se particularmente do "aumento da concorrência nos principais mercados, nomeadamente no Brasil", mercado que é uma forte aposta da companhia nacional. Enquanto a sua oferta diária de assentos cresceu 2%, a dos concorrentes deu um salto de 18%.
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