ÚLTIMAS NO NEGÓCIOS.PT

Trabalhadores do Novo Banco querem bónus pela venda ao BPCE
16/06/2025 15:09

O Banque Populaire Caisse d'Epargne (BPCE) fechou o acordo para comprar o Novo Banco numa operação de 6,4 mil milhões de euros. Para o Lone Star vão 4,8 mil milhões de euros - o Estado recebe o remanescente, direta e indiretamente -, sendo que os trabalhadores do banco gostariam de ver o seu esforço ao longo destes anos ser compensado."Grande parte do sucesso [do Novo Banco] deve-se aos trabalhadores", diz Liliana Felício, coordenadora da Comissão Nacional dos Trabalhadores (CNT) do Novo Banco, em declarações ao Negócios. Foi "um caminho de transformação, sólido, (...) feito por todos", afirma também Mark Bourke, CEO do banco, numa carta enviada aos trabalhadores no dia da assinatura do acordo.Os trabalhadores "foram, e são, dedicados" ao trabalho que realizam para o sucesso do Novo Banco, razão pela qual Liliana Felício diz que "mereciam ter alguma compensação" no âmbito deste processo de venda do banco ao gigante francês, operação que deverá ficar fechada no primeiro semestre do próximo ano. "Não sabemos detalhes" sobre se haverá ou não este bónus, acrescenta.Para a responsável "faria sentido" essa bonificação para os trabalhadores da instituição que, atualmente, são cerca de 4.200. O reconhecimento financeiro juntar-se-ia à garantia dada de manutenção de postos de trabalho por parte do futuro novo acionista. "Não vamos cortar postos de trabalho. O nosso projeto em Portugal não se baseia em cortes", afirmou Nicolas Namias, CEO do Groupe BPCE, aquando da assinatura do Memorando de Entendimento.O Groupe BPCE é "um acionista bancário. É o quarto maior grupo financeiro da Europa", nota Liliana Felício, acrescentando que esta solução é "boa para os trabalhadores" do banco que temiam que o processo de alienação pudesse implicar cortes adicionais de número de colaboradores.Considerando a opção de "venda direta, esta foi a melhor opção", acrescenta a representante dos trabalhadores do Novo Banco, acrescentando que "todas as outras [soluções] passariam por instituições que já tinham representação no setor em Portugal". A hipótese mais forte era o CaixaBank, dono do BPI, comprar o Novo Banco, um cenário que não agradava aos trabalhadores, mas também merecida a oposição por parte do Governo."A única outra boa alternativa era a entrada em bolsa" do Novo Banco, diz ao Negócios. O banco fez todo o caminho rumo a uma Oferta Pública Inicial que pudesse levará a dispersão dos seus títulos no mercado de capitais português, opção que foi defendida por alguns responsáveis do setor já que não teria implicações em termos de controlo. Além disso, permitiria aos trabalhadores "comprarem ações, até com um desconto", diz.Liliana Felício diz que a CNT do Novo Banco "vai acompanhar de perto" o que o novo dono do banco quererá fazer com a instituição. "Queremos proteger os postos de trabalho", diz, salientando que o objetivo dos trabalhadores é o de que o banco esteja "perto das pessoas". "Para isso precisamos da rede de balcões" que o Novo Banco tem atualmente, que está ligeiramente abaixo dos 300.A ideia é de que o BPCE possa fazer crescer o Novo Banco. Ao mesmo tempo que nota o crescimento do grupo francês enquanto "operador relevante na banca comercial na Europa" com a compra do Novo Banco, Nicolas Namias diz que "o BPCE irá reforçar ainda mais o seu papel como um importante parceiro de desenvolvimento para a economia portuguesa, reconhecida pelos seus sólidos fundamentos e resiliência"."Com a transação, o BPCE pretende facilitar o financiamento de empresas e projetos de particulares locais, bem como alargar o leque de serviços oferecidos aos clientes portugueses", diz o banco francês, algo que Liliana Felício aplaude. "Apostar nas empresas também é apostar nos cidadãos", diz, acrescentando que espera que o Novo Banco continue a "apoiar as PME, o emprego e a economia do país". Mas, remata: "continuamos a ser um banco de retalho".

Lisboa renova máximos de 14 anos. Mota-Engil dispara mais de 4%
09/07/2025 16:50

"Há menos 1,2 milhões de pessoas nos balcões da Segurança Social"
09/07/2025 16:07

Resultados da reciclagem de embalagens do 1.º semestre de 2025
09/07/2025 16:02

Pedro Sánchez diz ser "político limpo" e anuncia plano anticorrupção feito com OCDE
09/07/2025 15:58

Unicredit passa a maior acionista do Commerzbank
09/07/2025 15:40

Apple acha-se "demasiado grande para ser taxada", critica Navarro
09/07/2025 15:35

Sócrates admite ter intercedido pelo grupo Lena junto do Governo angolano
09/07/2025 15:35

Eventual insolvência da Azores Airlines poderá custar mais de 300 milhões de euros, alerta Governo R
09/07/2025 15:20

Nvidia torna-se a primeira "four trillion dollar baby"
09/07/2025 15:00

Operação Marquês: Polémica reprodução de escuta leva defesas a criticar MP
09/07/2025 14:35

Portugal com 4.º menor défice de investimento ambiental na UE
09/07/2025 13:30

Católica diz que PIB cresceu 0,7% no segundo trimestre e compensou contração
09/07/2025 13:16

PSD aceita adiar para setembro votação final da revisão da lei da nacionalidade
09/07/2025 13:04

Deco: "Preocupa-nos a subida significativa do endividamento das famílias"
09/07/2025 13:00

Fundo do BPI vai comprar antiga sede da Ageas no Porto a britânicos que investiram 35 milhões
09/07/2025 12:52

Mutualista paga para não ter Estado como acionista do Banco Montepio
09/07/2025 12:48

Fuet de Porco Preto da SEL premiado com duas estrelas no Superior Taste Award
09/07/2025 12:41

O "querido faial" de J. P. Morgan
09/07/2025 12:33

Gabriela Almeida: "Aos 50 ainda estamos com muita energia" para lançar uma empresa"
09/07/2025 12:30

Dourogás vende negócio de gás para veículos à Iberis por 30 milhões
09/07/2025 12:26

Ajuda

Pesquisa de títulos

Fale Connosco

VerSign Secure

Por favor leia o Acordo de Utilização e política de cookies :: Copyright © BiG :: Versão 3.0 :: Todos os direitos reservados :: bigonline é uma marca registada do BiG. O Banco de Investimento Global S.A. é uma instituição registada no Banco de Portugal sob o nº61, e na CMVM autorizada a prestar serviços de investimento constantes do nº 1 do Artigo 290 do CVM. Para qualquer informação adicional, contacte-nos via internet ou pelos telefones 21 330 53 72/9 (Chamada para a rede fixa nacional. O custo das comunicações depende do tarifário que tiver acordado com o seu operador de telecomunicações).