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A exoneração da gestão da Santa Casa, as reservas no Algarve e a duração do Governo
30/04/2024 07:01

Bom dia,

O Governo alega "incapacidade" da atual gestão da Santa Casa para afastar a mesa da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. A exoneração do órgão de gestão da instituição segue-se à notícia desta segunda-feira do jornal Público, segundo a qual o Governo tinha pedido um plano de reestruturação urgente, tendo em conta os dados financeiros que indicavam uma situação financeira frágil. Ana Jorge tinha tomado posse no dia 2 de maio de 2023, estava a três dias de completar um ano à frente da Santa Casa. São cinco os argumentos do Executivo.

Outra notícia do dia: o Governo deixa acusações ao anterior Executivo sobre os aumentos dos pensionistas. O Ministério do Trabalho (MTSSS), liderado por Rosário Palma Ramalho, diz que recebeu com "estupefação" a informação sobre acertos nas tabelas de retenção dos pensionistas e acusa o Executivo de António Costa de ter dado em janeiro, com uma tabela de retenção provisória, "uma ideia artificial de aumento".

Ainda sobre o Executivo, metade dos portugueses acredita que o Governo de Luís Montenegro não vai durar mais de um ano. A conclusão é do barómetro mensal da Intercampus para o Negócios, Correio da Manhã e CMTV, que mostra que só 14% dos inquiridos estão convencidos de que o Executivo reúne condições para cumprir os quatro anos de legislatura para os quais foi empossado.

Nas empresas, olhamos para o turismo e para as reservas no Algarve para o verão que já estão acima de 2023. O Algarve prepara-se para bater recordes no verão. Até ao momento, as reservas estão entre 4 e 6% acima de 2023, ano de máximos históricos, avançou ao Negócios André Gomes, presidente da Região de Turismo do Algarve.

Nos mercados financeiros, as primeiras "social bonds" em Portugal vão financiar casas a preços baixos. A Casa Mendes Gonçalves, dona da Paladin, foi a primeira empresa em Portugal a emitir obrigações sociais. Os 2,5 milhões de euros captados vão servir para financiar habitação acessível. Lá fora, este uso do encaixe já é a tendência.

Terça-feira é ainda dia de Radar África, onde esta semana pode ler sobre Minoru Dondo, que volta a ter protagonismo. O empresário brasileiro de origem japonesa chegou a Angola em 1987 e desde então constituiu um grupo com interesses em cerca de 20 empresas. A entrada no capital da Mota-Engil Angola é vista como um movimento de reaproximação ao poder.

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Boas leituras e bom feriado!