ÚLTIMAS NO NEGÓCIOS.PT

Fechos, planos B e o regresso do SMS. O pandemónio nas empresas
28/04/2025 22:36

O apagão lançou a confusão generalizada no mundo das empresas. Maiores ou mais pequenas, terão sido muitas as que tiveram de lidar com um fenómeno inédito: a ausência de energia, que por sua vez cria outras dificuldades, sobretudo nas comunicações telefónicas e eletrónicas, com os telefonemas a não chegarem ao destinatário e os vistos do Whatsapp a não surgirem em pares, forçando o regresso ao “velhinho” SMS como forma de comunicação com clientes e fornecedores. A dependência energética e tecnológica da economia e os diferentes níveis de preparação do tecido empresarial ficaram a nu.

Essa dicotomia é bem ilustrada no setor do comércio alimentar. Se, por um lado, a grande distribuição “aguentou-se”, com a grande maioria dos supermercados a manter as portas abertas, segundo a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), por outro, pequenos estabelecimentos do ramo fecharam portas e mais do que o hoje, que foi ontem, temem o amanhã.

“Em geral, o setor alimentar fechou. Estamos a assistir a uma paralisação significativa da atividade”, disse o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), que representa mais de 200 mil empresas, parte das quais do comércio alimentar e restauração, apontando que “muitos não têm capacidade” para fazer face aos constrangimentos relacionadas com a falha de energia elétrica.

Essas restrições prendem-se, desde logo, com a operação em loja. Como explicaram ao Negócios funcionários de um supermercado que fechou à hora do almoço, os geradores estavam ligados para garantir as câmaras de refrigeração, mas a falta de energia condicionava ou inviabilizava funções como os sistemas de caixa. “Grande parte não consegue faturar”, atesta João Vieira Lopes.

Corrida a velas e enlatados

A APED, que representa 220 empresas, das quais 60 do retalho alimentar, disse estar a “monitorizar em permanência” uma situação “excecional”. Ao Negócios, o diretor-geral da APED, Gonçalo Lobo Xavier, dava conta de que “a grande maioria” dos supermercados estava a funcionar, indicando que “os geradores aguentam e podem ser repostos” e que “os sistemas de pagamento funcionavam ‘offline’”. “Estamos a aguentar”, disse, dando conta de uma corrida a produtos como velas e enlatados.

Stellantis parou. Autoeuropa também mas estava previsto

A fábrica da Stellantis em Mangualde parou de produzir, adiantou fonte oficial da empresa ao Negócios. A segunda maior fábrica de automóveis do país tem geradores, mas para manter alguns equipamentos a funcionar, explicou a mesma fonte, indicando que os trabalhadores ainda continuam nas instalações, a fazer outros trabalhos ou formação.

Já a Autoeuropa, em Palmela, passou incólume ao apagão, dado que já tinha uma paragem programada para ontem, como disse ao Negócios fonte oficial da empresa.

Farmácias com dificuldades para conservar medicamentos

As falhas nas comunicações e energia também estavam a causar “sérios constrangimentos” às farmácias, obrigando mesmo algumas a suspender o funcionamento da atividade geral, estando apenas disponíveis para situações de emergência e de urgência. A presidente da Associação Nacional de Farmácias advertiu, em declarações à Lusa, que se a energia não fosse reposta rapidamente, os geradores poderiam falhar, comprometendo a conservação de medicamentos que necessitam de refrigeração, como as vacinas.

Além destes, foram afetados muitos outros setores, incluindo o da distribuição de água. O Grupo Águas de Portugal (AdP) admitiu que poderia haver “problemas” se o apagão se prolongasse no tempo.

Na mobilidade elétrica, a Mobi-E avisou para fortes constrangimentos no carregamento de veículos elétricos.

Ataque israelita atingiu central nuclear no Irão
13/06/2025 07:21

Martifer paga dividendo de 0,12 euros a 25 de junho
13/06/2025 07:14

Europa vai "resolver" competitividade em IA nos próximos anos, diz CEO da Nvidia
12/06/2025 22:53

Novo Banco fora da bolsa? "Há sempre esse risco numa via dupla", diz Euronext
12/06/2025 22:25

Protestos contra rusgas de imigração alastram-se por todos os EUA
12/06/2025 22:15

Wall Street afasta tensões geopolíticas e comerciais e volta aos ganhos. Oracle dispara 13%
12/06/2025 21:11

Huawei vai continuar a beneficiar do bloqueio americano à China, avisa CEO da Nvidia
12/06/2025 20:17

Concorrência dá "luz verde" à compra da Via Verde pela Brisa
12/06/2025 19:43

BPCE fecha compra de 100% do Novo Banco na sexta-feira
12/06/2025 18:59

Governo garante que reforma do Estado será feita sem cortes de pessoal ou salários
12/06/2025 18:42

CHEGOU UM NOVO VIZINHO AO BAIRRO DA GRAÇA
12/06/2025 18:37

Governo aprova programa com 10 prioridades
12/06/2025 18:35

JÂNGAL LANÇA SERVIÇO DE CATERING CORPORATIVO NA GRANDE LISBOA
12/06/2025 18:31

Eurodeputado apresenta novas propostas que cortam regras de sustentabilidade corporativa
12/06/2025 18:29

Castellana Properties investe 323 milhões de euros em Portugal nos últimos 8 meses e encerra ano fis
12/06/2025 18:18

Sánchez pede perdão por corrupção no PSOE mas afasta antecipar eleições
12/06/2025 18:13

Savannah lamenta "mentiras" e argumentos reciclados contra mina de lítio do Barroso
12/06/2025 18:03

De banco a telco. Revolut lança eSIM para evitar "roaming"
12/06/2025 17:55

Pelo menos uma pessoa sobreviveu ao desastre aéreo na Índia
12/06/2025 17:35

IGCP realiza leilão para colocar até 1.000 milhões em dívida a 11 meses
12/06/2025 17:11

Ajuda

Pesquisa de títulos

Fale Connosco

VerSign Secure

Por favor leia o Acordo de Utilização e política de cookies :: Copyright © BiG :: Versão 3.0 :: Todos os direitos reservados :: bigonline é uma marca registada do BiG.
O Banco de Investimento Global S.A. é uma instituição registada no Banco de Portugal sob o nº61, e na CMVM autorizada a prestar serviços de investimento constantes
do nº 1 do Artigo 290 do CVM.
Para qualquer informação adicional, contacte-nos via internet ou pelos telefones 21 330 53 72/9 (Chamada para a rede fixa nacional.
O custo das comunicações depende do tarifário que tiver acordado com o seu operador de telecomunicações).